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4 maio 2007 - 15h56

Ah, mundão!

Ah, esse mundão! Como gira, como faz os tiros saírem pela culatra, o cuspe atingir a face e o sorriso aparecer de modo sarcástico no rosto dos atleticanos. Vou deixar de lado a análise quanto ao nosso jogo de ontem, perante o Fluminense para analisar um fato curioso.

Lembremos neste instante do senhor Héber Roberto Lopes, aquele senhor que apesar de ser juíz de futebol mantém aparência de vilão de cinema, aquele que gosta de ser o astro da partida e mais ainda de não ter vontade alguma de cumprir regras quando estas estão em favor do CAP.
Os atleticanos se lembram, sem dúvida alguma! Após o jogo contra o PRC reclamamos, mostramos lances claros que não foram marcados, 2 pênaltis “deixados de lado” , vários lances duvidosos, bastante exaltados pelo nosso técnico e também pelos jogadores, porém na imprensa de modo geral o que mais ouvi e li foram frases que iam contra o que mostrávamos, mas como reclamar ou ficar indiferente dá na mesma quando a imprensa não dá crédito, que seja, a vida segue e o tempo passa, ah se passa!

Nesta quinta-feira, 23:50, eu pude acompanhar o jogo entre PRC x Libertad pelo radinho mesmo, ouvindo a empolgação do senhor Aírton Cordeiro quanto ao seu time e fazendo meu agouro característico pra derrota do time do puxadinho. Final de jogo e um placar mostrando PRC 1 x 2 Libertad … opa! Tinha um degrau ali? Buraco no campo? O vento!! Aposto… não, nada disso, derrota justa e normal. Curiosamente os comentaristas da rádio, quase aos prantos, demonstravam o descontentamento com o juíz sugerindo erros e mais erros, propositais ou não, mas sugeriram va?ios e nomearam este juiz como o pior em campo, enfim, ponto pacífico. Sabe quando você vai cumprimentar alguém e a pessoa não te dá a mão? Ou aquele aniversário surpresa que todos estão na sala silenciosamente esperando e o aniversariante vai pro bar com o pessoal do trabalho? Pois foi essa a reação do pessoal da rádio quando um dos repórteres perguntou ao técnico da equipe perdedora ( induzindo a resposta ) se o juiz havia influenciado no resultado da partida, certamente esperando alguma frase mais raivosa ou algo a ser confirmado por eles, mas o que ouviram foi um:

-Não, foi normal…

Vou até repetir essa frase que o repórter não gostou, mas ouviu:

-Não! Foi normal…

Esses 3 pontinhos após a frase não podem traduzir o silêncio na rádio, mas servem para lembrar do início do texto, ah mundão que gira! Sim, foi normal, não houve roubalheira, houve a lógica de sempre apenas, se esta é tão digna de raiva e comentários mais exaltados que façam o mesmo quando a lógica do juíz atuando erroneamente sobre o CAP ocorre. Não precisam se exaltar como fizeram hoje, apenas narrem o ocorrido, sem passar por cima de fatos claros.

Pau que bate em chico, bate em Francisco, ao menos deveria bater.



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