Carta de repúdio ao Sr. Fleury
Depois de vestirmos o vermelho da vergonha agora vamos complementar com preto do luto. Eu me recusava ir à Baixada enquanto estivesse o Vadão, por razões óbvias, óbvio como ele aliás, mas por razões maiores, éticas, filosóficas até, eu me recuso a aceitar o Antonio Lopes. Espero honestamente que eu não tenha que atender aos apelos dessa incompetente Presidência do C. A. Paranaense na figura do Sr. Fleury, que de futebol não entende nada mesmo, para reerguer esse timeco da segundona no ano que vem, espero mesmo, honestamente, porque eu estive lá, nos piores momentos, torcendo, gastando com estádios que nunca ficaram prontos, com cadeiras que nunca foram entregues, nos piores anos desse Atlético que hoje passou a se chamar C. A. Cá pra nós, façam um favor à toda a Nação Rubro-Negra, revejam seus “conceitos”, de Marketing, de Marca, mas principalmente de FUTEBOL, que é disso que vive esse Atlético e é nisso que ele se sustenta, não financeiramente, porque ele nunca morreu mesmo antes de vocês, mas pelo futebol, então jamais peçam meu apoio para os devaneios de vocês Sr. Fleury, nunca me chame para ir à campo, mas antes me convença, me mostre essa Marca que você na sua impáfia e com a boca cheia de ar cospe aos sete ventos, Marca que está se esfacelando, esmoecendo internamente na arrogãncia de poucos e no entusiasmo de meia dúzia que ainda se dão ao trabalho de acompanhar, comprar pacotes, serem enganados, ludibriados, ou que por alguma razão vivem disso ou são pagos por isso. Eu não sou torcedor profissional, sou passional, eu não ganho ingressos e não sou privilegiado, eu vivo o Atlético a mais de 40 anos, nos piores momentos e também nos melhores, mas nos últimos quatro anos eu só vi a decadência de um Conceito, de uma Marca, como você gosta de falar, por razões que eu desconheço. Só peço novamente, não me chamem, tenham o vermelho da vergonha na cara e não chamem ninguém quando a a coisa estiver preta, que esse Marketing barato já foi para o brejo há tempos.