Sem meio de campo, sem futebol
É notório que todos os onze jogadores dentro das quatro linhas devem estar muito inspirados em todos os jogos para uma boa apresentação do time em campo, entretanto, uma posição que faz a diferença em qualquer time, e em qualquer situação, é o homem da armação, é o setor do meio-campo ofensivo.
Fugindo um pouco do nosso amado Atlético, mas levando nosso maior problema atual a um outro time, o Grêmio, que foi aniquilado dentro de seus domínios, pelos Los Hermanos argentinos, campeões da Copa Libertadores.
Jogo truncado, muita catimba argentina, correria, chutões, clima tenso em ambos os times com uma pitada maior de tensão em cima do Grêmio, uma típica final de Copa, porem, um dos times, contava com um meio de campo ofensivo que botava ordem na casa e ditava o ritmo das jogadas, Riquelme era o nome dele, autor de três gols nas finais da Libertadores.
O jogador que teria essa função no Grêmio, de armar, buscar o jogo, coordenar o meio de campo fazendo uma conexão perfeita entre zaga e ataque, o capitão Tcheco, teve uma atuação pífia com relação a importância do jogo, resultado, derrota.
Esse é o nosso problema de hoje. Temos atacantes inspirados, com faro de gol, e continuamos trazendo novos atacantes, ou seja, lá na frente, tem de sobra, temos uma zaga que vem amadurecendo e agora com o Lopes com certeza irá se encontrar definitivamente, afinal, com ele zaga não é baseada nos chutões que estamos acostumados a assistir, porém, nosso meio de campo, continua com criatividade zero, se perdendo, jogando mal, e com um péssimo posicionamento, etc.
Desde que o Ferreira foi defender sua seleção estamos sofrendo com isso. Espero que nossa diretoria trate esse problema com a seriedade que ele merece e foque em contratações que tenham como objetivo cobrir essa falha terrível, que hoje pudemos ver que não afeta apenas nosso Atlético, e pior, que pudermos conferir o quão trágico será caso permanecermos com este problema.