Gostaria de destacar o bom exemplo dado pela torcida palmeirense, pois apoiou seu time mesmo quando perdendo e mesmo em alguns momentos perdidos em campo, sendo iminentes o terceiro ou o quarto gol, que acabaram não acontecendo. Vairam sim, mas apenas no final dojogo.

Vale a lição aos péssimos atleticanos que sentiram orgulho em vaiar contra o Goiás e chegaram ao cúmulo de gritar “olé” nas arquibancadas e comemorar um terceiro gol – e de um time verde – se bem que já não me assusta há muito tempo….

É necessária uma reeducação da torcida, perceber que jogadores limitados sempre tivemos ao longo do tempo, mas que uma pessoa por mais limitada que seja na execução de seu trabalho torna-se melhor, no caso de jogadores torna-se herói. Vejamos alguns: Ivair, Marcos Vinícius, Fabiano, Alessandro (antes de “grudarem” no seu pé) poderiam ser citados (por que razão não me lembro de ninguém depois de 2001? Ah, esquecemos de apoiar…).

É necessário que se perceba que torcer vai além de exigir boas apresentações e resultados. É também dar apoio a quem talvez não mereça naquele momento, na esperança de um breve futuro melhor. Deveria voltar a ver o Atlético como um filho, que por mais que “quebre a cara”, jamais soltamos fogos por isso ou aplaudimos seus “algozes”, mas sim buscamos dar orientação e apoio de modo que possam se levantar e trilhar os rumos da vitória. E esse papo de que exigimos porque somos tratados como consumidores é pura balela, pois temos mesmo que “consumir”, temos que buscar apoiar – para mim isto é obrigação básica de nós “pais” atleticanos.

Acho valer a reflexão!