E quando a sorte nos abandonar?
Caríssimos atleticanos – assíduos do Fala, atleticano – é chegada a hora de uma séria reflexão sobre o estágio no qual se encontra o futebol rubro-negro.
É indubitável que o decantado planejamento futebolístico para o ano/temporada – 2007, foi para o espaço logo no Paranaense, fraquíssimo tecnicamente e com uma pífia participação do Atlético.
Desastre anunciado para o principal objetivo – Copa do Brasil – cujos resultados por si só deram a exata dimensão das nossas fraquezas. Chegar a 3ª fase foi na base da sorte, ou não?
No Brasileirão – 9 rodadas e 13 pontos – menos de 50% de aproveitamento. Sorte, muita sorte, já que longe de casa faturamos 8 pontos e em casa míseros 5 pontos.
O futuro breve é sombrio. Desde o início da temporada foram flagrantes as deficiências – zaga, lateral-esquerda, contenção e, principalmente, armação das jogadas. Não há um só zagueiro confiável no elenco; a lateral-esquerda não existe (Edno é meia); de todos os volantes o único digno de nota é o colombiano Valencia, os outros nem naquele time da segundona jogariam; na armação só o Ferreira, que alterna boas e médias partidas.
Reforços? Ninguém.
Lembrei : nosso goleiro está no mesmo caminho do Thiago Cardoso – isto é – será queimado rapidamente.
É impressionante o declínio técnico do Atlético. Talvez a ciência, na prática seja diferente, não é mesmo?
Buscar culpados em nada ajudará, mas depender apenas da sorte é arriscar demais. Acho que ela nos conduziu no ano passado e até agora vem nos acompanhando, mas é de se perguntar : e quando a sorte nos abandonar?