Salve Juliano Ribas
Eu fico muito triste quando não consigo terminar de ler uma matéria de jornal. Sempre que estou compenetrado naquele assunto quero absorver o conhecimento máximo que meus neurônios são capazes. Porém, no Brasil principalmente, isso se torna meio impossível concordam? Ler o caso Renan Calheiros me levou à loucura no momento em que chegou ao escândalo das cabeças de gado. Eu não quis nem saber mais da vida daquele cretino…
O que delatei anteriormente se refere a um assunto que é comum em nosso país, e por que não enquadrá-lo ao futebol? Muito possível… Temos inúmeras vergonhas a passar ainda com os jogos Panamericanos envolvendo o Maracanâ e o Engenhão, então eu fico muito triste ao ler uma matéria que simplesmente defende o Sr. Petraglia.
Como o próprio Juliano Ribas escreveu, “…vivemos num país democrático…”, então peço desculpas primeiramente, mas não criticá-lo é tornar a paixão que temos pelo passado, presente e futuro do CAP cada vez menor.
Como fora Petraglia, quem poderia revolucionar as estruturas do futebol paranaense se nos encontramos num futebol medíocre que leva 6 mil pessoas num clássico, tem um time de segunda divisão e ainda é menosprezado em transmissões de jogos pela televisão.
Como fora Petraglia, quem poderia revelar para o futebol nacional e mundial jogadores jovens? Se Dênis Marques vai jogar no Japão, um país que não possui tradição alguma, se Jadson vai jogar num time que eu nem sei escrever o nome ou se Ricardinho vai jogar nos E.U.A., um país que nem sabe jogar futebol.
Como todo ano o clube se torna mais forte, se nem a mídia paranaense, que teve uma revolução, dá valor para os feitos quase alcançados por esse mesmo? Como vence uma barreira se perde na semi-final para um time mexicano que perde de quatro gols de diferença na Recopa?
Como quem tem capacidade para ser um líder como Mário Celso Petraglia se o mesmo me faz papelão com então futuro técnico Campeão Brasileiro de 2004 dias antes de ser bicampeão?
Como fora Petraglia quem venceria a disputa para sediar a Copa do Mundo se temos sorte de termos inúmeros políticos atleticanos?
Como o Atlético está em outra fase da história, assim tão simplesmente de se acreditar Se nós mesmos em nossas vidas não podemos parar de sonhar? Se pararmos o que fazemos? Regredimos e sequer sutentamos nossa família. Resumindo: quer o Atlético de agora? Pois está colhendo o do passado, pois estamos regredindo.
Bem, foi até estas conclusões que li o que Juliano Ribas escreveu e só posso dizer: Muito obrigado Petraglia, eu te amo, eu te adoro, você nos ergueu, nos ensinou a pescar. Mas deixe-nos aprender a andar sozinhos, a pescar sozinhos. Hitler deixou sua marca, mas é reconhecido como um terror da humanidade. Seria horrível nós, rubro-negros, considerarmos nosso pai um terror para esta sociedade atleticana.