Time da Raça
Que saudades quando na década de 70, o Atlético ganhou um título no peito e na raça, porque era infinitamente inferior ao seu rival verdinho. Saudades da garra, da luta, da camisa rubro-negra. Foi o que me levou a me encantar com essas cores.
Após ter lido inúmeras colunas deste espaço democrático, me solidarizo com alguns escritores, e faço a seguinte pergunta: Petraglia é imortal? Na falta dele, o CAP desaparecerá? Ora, claro que não, ninguém é insubstituível, as pessoas passam, as instituições seguem.
Então gente, futebol se faz com vitórias, com títulos, um time grande não pode só viver de maior estádio do mundo, maior CT das Américas, precisamos de time de futebol, com craques, aí sim pode se cobrar quarentão.
Fiz inúmeros pacotes, principalmente ano passado, estive em todos os jogos do Atlético na Arena, vi meu time ser eliminado pelo Adap pelo Campeonato Paranaense. Quem é esse Adap? Vi meu Atlético ser eliminado pelo Volta Redonda do Túlio Maravilha, pela Copa do Brasil. Quem é esse tal de Volta Redonda? Vi o meu Atlético levar de 5×0 do Botafogo, no Campeonato Brasileiro. Vocês lembram essa façanha? em plena Arena da Baixada, vi o Atlético ser eliminado pelo Pachuca na Sul- americana. Este ano a coisa se repete, fomos eliminados pelo Paraná Clube, fomos eliminados na Copa do Brasil pelo medíocre Fluminense.
Nossa diretoria esqueceu como se faz futebol. Só pensa no comercial, grandes negócios, venda de jogadores, lucro, lucro… Qualquer preço.
Quero time de respeito, vencedor, que entra pra brigar por título, não apenas pra competir.
Até quando vamos dizer que a conclusão da Arena é prioridade? Por isso não se faz time de futebol. Será que não dá pra conciliar?