Carta ao amigo Atlético
Caro amigo,
Te lembra quando eu era pequeno? É verdade que você ja tinha certa idade, mas sempre nos divertimos nas quartas e finais de semana. Sim, também me recordo das piadas que fazíamos com os amigos rivais, que apesar da rivalidade sempre se mostraram amigos (quantos titúlos no Couto, vitórias na Vila e no Pinheirão). Lembra daquele domingo, aquela tarde no Rebouças? Aquela em que o amigo uruguaio (Matosas) foi brincar no gramado em frente à praça, e junto com o cabeludinho 9 (Oséas) nos proporcionou tanta alegria. Faz tempo, eu sei. Mas e aquela em que estávamos na grande São Paulo e aquele careca – um mineirinho – também nos fez pular de felicidade e virar a noite em comemorações? Bons tempos!
Porém, agora te vejo depressivo, apático. Que diabos aconteceu?
Entendo a discordância entre você e o último comandante, a falta de confiança em alguns comandados, mas e agora? Qual é a sua desculpa para tamanha depressão? Não fale que é psicológico, ou que é a falta desse ou de outro jogador, pois todos que sempre te apoiaram continuam te apoiando. E você fica aí, moribundo. Não entendo… Você vive se gabando da sua casa (CT), até começou a preparar a reforma da casa de fim-de-semana (Arena)…!
É amigo, é bom você descobrir logo o mau que te assola e se livrar dele rápido. Não te agüento mais assim. Tenho vontade de te partir a cara, ou de pelo menos te sacudir. Aqueles que tirávamos sarro hoje riem de nós…e pior que nem argumentos temos para nos defender.
O que mais me chateia é que só depende de você. É simples: basta mostrar empenho, garra, todas as características que nunca lhe faltaram e o resultado será conseqüência.
Ânimo, dedicação, garra e força Atlético, muita força!