Para aqueles que fizeram, quando pequenos, escolinha de futebol, são memoráveis aqueles momentos em que os treinadores, com a maior paciência que o ser humano pode ter, nos ensinavam como fazer uma marcação sem levar cortes – o chamado “ir seco na bola”.

Lembro-me muito bem desta época, em que fazia a tal escolinha no Clube Curitibano…Bons tempos. Percebo, assim, em qualquer jogo de futebol, quais os jogadores fizeram escolinha de futebol e os que não.

Ontem, dia 25 de julho de 2007, estreei meu novo canal de futebol, o qual comprei para acompanhar os jogos do meu time do coração aqui de Floripa. Se arrependimento matasse…

Neste jogo medonho, ficou muito claro quais jogadores do nosso Furacão (Atlético Paranaense, nunca Caparanaense) fizeram escolinha de futebol quando garotos: nenhum. Pareciam “baratas tontas”, que quando tiradas as anteninhas, andam em círculos. Não sabem proteger uma jogada, já entram com os dois pés na canela, não sendo à toa que levaram 6 cartões amarelos.

Mandem de volta pra escolinha! Tirem essas coisas (não jogadores, coisas) medonhas do nosso time! Se não aprenderam a jogar futebol, não é agora que vão aprender. Se a campanha do ano passado já foi medíocre, se mantiveram a base, mas venderam os melhores jogadores, qual o futuro disso? Não precisa ser muito esperto para ver onde vai dar.

Faço das minha palavras as de Rogério Andrade: “Mexam-se, isso aqui não é pra ler e concordar. É pra se mexer. Vamos, a revolução começa já! Ou preferem que nós comecemos a revolução?”. Ou, pelo menos, mostrem a cara!