E o imperador falou
Eis minha surpresa, três dias após o fantoche falar besteira, veio a público a entrevista exclusiva do imperador (Mario Celso Petraglia) para a Tribuna do Paraná, nesta segunda-feira. Sim, ele afirmou estar dono do Atlético, ou melhor, do Paranaense como ele mesmo quer. E ainda foi taxativo, sou assim e não vou mudar, falando das pessoas que não estiverem a seu favor.
Duro, conciso e firme em suas palavras o presidente do conselho deliberativo do Atlético falou sobre tudo, diferente do seu fantoche, ele foi mais ponderado, mas da mesma forma deu provas que o foco principal do Atlético não é o futebol e nem a sua torcida.
Algumas coisas corretas, outras bastante fora da realidade do pensamento da torcida atleticana. Sobre a mudança de nome de Atlético para Paranaense, segundo o imperador isso vai acontecer, como e quando ele não sabe, eu sinceramente, não duvido que ele consiga, mas isso vai demorar muito pois do jeito que as coisas andam, a torcida não está nada satisfeita com o que tem visto.
Falando sobre o futebol apresentado em campo, o homem forte do Furacão acha que o time não é ruim e que está no mesmo nível dos adversários. A única barbaridade foi querer comparar o Furacão a Juventus de Turin (Itália), quando o assunto falado foi uma possível queda para a segunda divisão. O Atlético hoje tem estrutura, mas não tem time, não é mais fácil bancar um time para brigar por títulos na primeira divisão do que montar um time para ser campeão da segundona? Põe a cachola pra funcionar presidente, o senhor sabe fazer isso muito bem.
Outra barbaridade foi a possível exclusão das torcidas organizadas da nova Baixada, o imperador disse que nada pode fazer para acomodar tais torcedores, sendo assim, Arena da Baixada com 40000 lugares será ainda mais gelada do que o clima da nossa cidade. Quem viver, verá.
Como aconteceu com outros abnegados do Atlético, profissionais como Riva de Carli e Eudes Pedro, que foram citados na entrevista, foram demitidos do Atlético por estarem supostamente queimando os profissionais que chegaram para trabalhar no Furacão. Estariam eles insatisfeitos em trabalhar no Atlético? Ou eles não estariam navegando no mesmo rumo que o dono do clube?
À parte que mais chamou a minha atenção na entrevista foi quando ele falou que o torcedor atleticano é um enganador. Chamando o atleticano de falácia, o imperador se juntou ao fantoche e mais uma vez desdenhou do torcedor atleticano. Pergunta que não quer calar: Os sócios, os 3500 sócios estão satisfeitos com o rendimento do time? Eu que não sou sócio não tenho o direito de reclamar? Pois bem com esse pensamento medíocre, com esse time caindo pelas tabelas e com esses valores de ingressos/pacotes, esqueçam que teremos mais de 5000 sócios. Ou a torcida é chamada novamente ou vão reclamar da cultura do povo paranaense eternamente.
Para finalizar o meu pensamento e a entrevista dele, quero dizer que só o chamei de imperador aqui porque ele fez questão de dizer que está dono do Atlético. Respeito muito tudo o que ele já fez pelo clube e o que ele ainda vai fazer. Agora repudiar a torcida atleticana e depois pedir arrego como foi feito na Copa do Brasil não é sinal de humildade e sim de soberba meu caro presidente Mario Celso Petraglia, o senhor é um homem de negócios e muito inteligente, use a força da torcida para ter o que colher lá na frente, quem sabe em 2014 na tão sonhada Copa do Mundo na Arena da Baixada.