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6 ago 2007 - 23h19

Motivação, superação e sangue

Atleticano(a)! O momento do Clube Atlético Paranaense é crítico; talvez, um dos piores desde que o Atlético foi rebaixado no Campeonato Paranaense de 1967 ou quando o Atlético passou por duas fases negras sem conquistar títulos – períodos de 1958 à 1970 e de 1970 à 1982 – ou quando o Presidente Mário Celso Petraglia foi acusado no esquema “Ivo Mendes” de comprar árbitros; mas esses foram alguns momentos trágicos entre outros que o Atlético passou, e, sobreviveu para a descrença dos adversários no futebol.

Acredito que o ano de 2007 ainda corrente no nosso calendário tem tudo para ser esquecido até esse momento, nos quais você está lendo e lembrando nesse texto; esquecido por o Atlético ter feito uma pré-temporada equivocada do mesmo, ser esquecido pela eliminação das semi-finais do Campeonato Paranaense e da Copa do Brasil dentro dos seus domínios e, pelo começo catastrófico do Campeonato Brasileiro.

Um campeonato que nas duas primeiras rodadas parecia promissor para o rubro-negro paranaense vem se tornando uma “novela mexicana”, que faz chorar qualquer dramaturgo com a situação que nos encontramos. Todo jogo, atualmente, no Joaquim Américo, é um desespero sem igual: diretoria em confronto com a torcida, jogadores de qualidade técnica duvidosa; porém, jogadores que não se retraem, que não baixam a cabeça.

Entendo que o momento é horroroso. No entanto, percebo que o Atlético agora mais do que nunca precisa da sua torcida, a frase na camiseta da Associação Recreativa Torcida Organizada Os Fanáticos deve ser tomada e entendida por todos os atleticanos, organizados ou não: “O ATLÉTICO NOS UNE, A UNIÃO NOS FORTALECE” e fazer, novamente, o Atlético forte e soprando forte, como é conhecido pelo seu apelido “Furacão”, sua verdadeira, e para sempre, marca consagrada nos estádios brasileiros.

Lembro que o Atlético vencedor é aquele Atlético que a torcida cantava cada jogo os noventas minutos sem parar, não importava o placar. Perdíamos? Claro que perdíamos algumas vezes, porém, na maioria vencíamos; quando havia derrota deixávamos para vaiar o time no final do jogo. O que vemos agora? Torcedores vaiando e criticando antes da partida terminar. O Atlético não precisa desses torcedores, o Atlético precisa daquele que em 2001 ou entre outros anos que o Atlético era feliz, feliz cantando “Não é mole não, nem o diabo ganha aqui no Caldeirão”.

O Atlético precisa da sua torcida cantando, pulando, vibrando e aplaudindo. Se no final do jogo não vermos resultados, podemos criticar, vaiar. O que estou tentando dizer é que o Atlético precisa da torcida junto com o time. Nesta quarta, vamos para o Joaquim Américo com um único pensamento: prestigiar o Atlético Paranaense, o “Furacão da baixada” que ainda vive em nós. O Atlético não é só aqueles jogadores que estão no campo, o Atlético é grupo de jogadores, o Centro de Treinamento Alfredo Gottardi, é o estádio Joaquim Américo, a “Baixada”, o “Caldeirão do Diabo”, a “Kyocera Arena”, e o mais importante, o Atlético é sua torcida, a sua alma, o Atlético precisa da sua alma para ser forte mais uma vez, como foi nesses oitenta e três anos de vida, em que vários personagens passaram pelo rubro-negro da baixada.

Atleticano, o Atlético precisa da sua superação, da sua motivação do seu sangue para fazermos de novo nosso amado rubro-negro feliz.



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