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9 ago 2007 - 16h00

Está no sangue ser rubro-negro

Vou utilizar este espaço tão nobre hoje não para reclamar do time, da diretoria ou do preço dos ingressos, vou aqui prestar a minha humilde homenagem à pessoa que internalizou o Clube Atlético Paranaense no meu sangue, meu bom e velho (nem tanto assim) pai.

Lembro de quando era pequeno; eu ia com ele para velha Baixada, no antigo Joaquim Américo. Não lembro se ele me fazia respirar as cores vermelha e preta da mesma forma que faço com o Vitor, meu filho de três anos e meio; mas uma coisa levarei comigo eternamente, nas alegrias e nas tristezas, na saúde e na doença: eu aprendi a amar o Atlético, e dele eu jamais deixarei, por causa do meu pai.

No final do ano de 2001, nosso maior ano em termos de futebol, meu pai tinha sofrido um acidente caseiro: caiu do telhado da garagem e esteve hospitalizado por alguns dias; na volta para casa, ainda em recuperação, o Atlético jogou contra o São Paulo; eu fui à Arena, meu pai e meu irmão ficaram em casa assistindo pela TV e, quando o iluminado Alex Mineiro fez o gol da vitória, meu pai foi comemorar o gol e quase deslocou a clavícula novamente; na hora quase chorou de dor e de felicidade por ver o seu time de coração chegando tão longe.

Meu pai, como a maioria da torcida atleticana, anda bravo, carrancudo e desacreditado com o atual time. Isto é fruto do momento instável que os jogadores vivem dentro de campo. Tenho certeza que se o time começar a vencer, e convencer, ele retornará ao Caldeirão. Ontem, após o segundo gol contra o Flamengo, meu irmão me falou que ele comemorou muito o gol, pois não adianta, é maior que a gente, está no sangue ser Rubro-negro.

Pai, seu dia se aproxima. Que Deus lhe de muitos anos ainda de vida, que a sua família (esposa, filhos, noras e netos) lhe dêem alegria suficiente para você continuar a sua caminhada e que o Atlético, sim pai, esse Atlético que um dia você me ensinou a amar, volte a sorrir para todos nós e, principalmente, para você que é uma das pessoas mais importante da minha vida e que me ensinou ser rubro-negro eternamente.



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