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19 ago 2007 - 12h48

De onde vem esse amor?

É triste ter que acompanhar somente textos negativos em relação ao nosso querido Furacão, mas como falar de outros assuntos, se não o descaso de nossos atuais dirigentes ou a perda de identidade do nosso Atlético, vocês lembram dele?.

Eu mesmo confesso que acabo esquecendo às vezes e tenho que fazer algo que venho fazendo com freqüência, ou seja, fechar meus olhos. Não como forma de se isentar de tudo isso, mas para conseguir lembrar de onde vem tanto amor por “isso” que estamos vendo hoje e acabo conseguindo.

Atualmente sou um “Fanático”, a mais de 500 quilômetros longe do nosso campo de batalha, que já não sei mais se é um verdadeiro “front”, ou uma grande área de risco minada por podere$ maiore$, do “no$$o” MC.Metralia.

Com esse apagar de luzes da minha mente, passo por uma viagem no tempo, que remete aos final dos anos 80, quando tinha lá meus 9 ou 10 anos. Apesar de na época já ter plena convicção do uniforme de guerra que iria usar, foi com essa idade que comecei a freqüentar o “antro” mais empolgante que já vi na minha vida.

Lembro de subir aquela rampa do querido Joaquim Américo, o “Caldeirão do Diabo”, com meu pai ao lado, que, apesar de torcedor do extinto Boca Negra, não hesitava em me levar.

A cena era de arrepiar, junto a rampa aquele grande CAP de pedra, aquele “bando de loucos” com grandes bandeiras com uma caveira gigante, faixas enroladas e seus instrumentos da bateria. Ao começar as “batalhas”, ainda um pouco medroso, perguntava ao meu pai se aquelas estruturas um tanto precárias eram seguras, pois tremiam junto a adrenalina dos apaixonados.

O arrepio foi ainda maior quando ouvi pela primeira vez a famosa paródia de “The Wall”, pois, ao mesmo tempo que comecei a freqüentar o “Caldeirão do Diabo”, também começava a descobrir os prazeres da música do dito cujo, o rock n’ roll. Minha imaginação fluía de tal forma que também conseguia visualizar Roger Walter mandando em melodia, a coxarada para “aquele lugar que é deles de direito”.

Bom, mas vou deixar meu saudosismo exagerado, não quero parecer um veterano, pois ainda sou um jovem e deve ter outros atleticanos muito mais capacitados para descrever o sentimento que estou passando. Sei de alguns avanços que o Furacão passou nos últimos anos, mas não quero ter que ficar toda hora fechando meus olhos para lembrar por que amo tanto esse tal de CAParanaense, que para mim parece tão estranho.



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