Ele voltou
São inúmeras as histórias vividas e contadas por torcedores mais antigos como eu. Tempos de dificuldades e de falta de esperança no futuro do nosso querido Furacão, que de Furacão mesmo só tinha a eterna discórdia entre várias facções de diretores. Eram disputas intermináveis, ambições pessoais acima do bem comum, vaidades aflorando, enfim, uma receita infalível para o fracasso. Enquanto isso, nossos rivais contabilizavam títulos, conquistas e angariavam prestígio a nível nacional.
O Atlético praticamente não existia para o resto do Brasil. Até que em 1995 apareceu um senhor capitaneando um grupo de diretores valorosos que fizeram esta história recente que todos, principalmente os mais jovens, conhecem.
Acontece que este senhor perdeu-se no caminho, começou a agir exatamente como seus antecessores de outrora, se afastando de todos, fazendo do Atlético um time sem alma, sem vibração, fechado e antipático. A nação rubro-negra que havia gritado por seu nome, que havia feito abaixo-assinados para sua permanência no clube estava desnorteada… O que havia acontecido com seu comandante? Onde estava aquele homem que havia mudado o destino do nosso Atlético? Pois bem, ele voltou!
Não sei e não quero saber os motivos que o levaram a refletir e pedir perdão à nação rubro-negra. Só sei que ele voltou! Não sou ninguém para julgar ou perdoar alguém, não tenho este direito nem esta pretensão, o que importa é que estamos novamente fortes, nossas fileiras estão se reorganizando e, quando isto acontece, somos imbatíveis! Agora sinto que o Furacão acordou e assim como ele nossa torcida também voltará!
Saudações rubro-negras.