Ramon é craque?
Ontem o Furacão foi demais. Jogou pra cima do Goiás e só não goleou por falta de habilidade dos atacantes e pela inoperosa atuação, aliás, contumaz, do carioca Ramon.
Não, Ramon não é craque ou se foi isso já passou há muito tempo. Ramon chegou em Curitiba botando “banca”, exigindo mansão pra morar e condições especiais em seu contrato com o Atlético. Foi embora e voltou, apadrinhado pelo ultrapssado delegado. Resultado disso tudo: Ramon joga em cima do nome feito no passado; joga atrapalhado, prende demasiadamente a bola e erra passes bobos. Muitos esperavam que ele pelo menos fosse a solução para as cobranças de faltas. Ledo engano. O cara diz que treina batendo 5.000 faltas por dia, no entanto não acerta uma no jogo, aliás nem chega perto da trave. Além do mais, anda chutando mal qualquer bola pro gol, perdendo oportunidades excelentes e atrapalhando o meio já tão pouco talentoso.
Netinho entrou em seu lugar ontem e mostrou que é muito melhor e mil vezes mais barato e ainda promissor. Ramon foi uma contratação furada e cara, e o Atlético, infelizmente, vai ter que pagar alto pelo gato que lhe venderam como lebre.
Felizmente o Ney deu novo padrão de jogo à equipe e mostra que com competência e visão tática atualizada, os pernas-de-pau podem render mais do que conseguiam com o enganador do Vadão ou com o ultrapassado Antonio Lopes. Hoje a escolha do técnico é de fundamental importância para o futebol, que já não admite medalhões vetustos e muito menos professores de educação física que jogam na base da teoria lecionada em duvidosos cursos de “técnicos”.
Graças a Deus parece que o Furacão encontrou o Norte e deve navegar em águas mais tranqüilas rumo à fuga do rebaixamento e, quem sabe, beliscar uma Sul-Americana. Bons ventos, meu Furacão.