Técnico para 2008
Ney Franco, em recente entrevista, afirmou que seu contrato com o CAP é verbal, em virtude de pré-acordo firmado com um time japonês.
Tivesse o bom técnico chegado mais cedo ao Atlético, poderíamos estar brigando pela última vaga na Libertadores. Tal briga certamente motivaria o time nos jogos fora de casa, bem como faria o “professor” pensar duas vezes antes de ir para o outro lado do mundo.
Contudo, pelo andar da carruagem (ou carroça), o ano de 2008 restringir-se-á ao Torneio da Banana (Paranaense), Copa do Brasil, Brasileirão e Sulamericana.
Com a saída de Ney, quem assumirá o Furacão?
Certamente a Diretoria não repetirá as horrendas experiências de 2006/2007. Não veremos Mathäus’es, Givanildos, etc.
Eu apostaria numa fórmula que já deu certo duas vezes e responde pelo pomposo nome Mário Sérgio Pontes de Paiva.
Ele montou os dois melhores times Atleticanos dos últimos tempos, em 2001 e 2004. Sim, Geninho e Levir Culpi herdaram projetos traçados por Mário Sérgio. E fora dos domínios rubro-negros seu trabalho também obteve sucesso com o Grêmio e o Figueirense.
No Grêmio, atuou como diretor de futebol, decidindo quem faria parte do time que levantou o caneco da Série B. Isso, numa época em que o time gaúcho se encontrava em estado pré-falimentar (dizem até que ele emprestou um milhão de reais do próprio bolso para garantir a renovação do craque Anderson, evitando que o “Episódio Ronaldinho Gaúcho” não se repetisse).
No Figueirense, o time por ele montado foi vice-campeão da Copa do Brasil com jogadores medianos.
Ora, está mais do que claro que o Atlético precisa de um treinador com olho clínico, capaz de separar o joio do trigo. Jogadores completamente ineptos como João Leonardo, Michel, Dinei e Marcelo, além de outros que já deram o que tinham que dar, casos de Danilo, Rogério Correa, Alan Bahia, Jancarlos, André Rocha e Ramón, somados à horda de pseudo-promessas contratadas ultimamente devem ser sumariamente demitidos.
Mário Sérgio pode ser antipático e contraditório mas entende muito de futebol, coisa rara entre os “professores” de hoje em dia.