Esses gaúchos são muito figuras mesmo, não?

Até admiro essa devoção descomunal com suas raízes, sua cultura, suas origens. E o Grêmio sempre foi e sempre será um adversário difícil, de passado reconhecido.

Até aí, tudo bem. Mas hoje em dia esse time é campeão em um único quesito: cara-de-pau.

Diego Souza deu duas cotoveladas. Eu vi uma, no Ferreira. O Tardelli estava atrás do lance há uns 6 metros. Com a visão clara, sem obstáculos a sua frente, ignorou e mandou seguir. A outra foi minha namorada que viu, enquanto eu comprava cervejas. Não sei como foi.

E o Eduardo (B)Costa? Saiu da delegacia e mandou: “foi só um empurra-empurra”. O cara é o Seinfeld! Stand-up comedy! Eduardo Portugal Costa? Voadora agora é empurra-empurra. Na cara lavada. Deve ter tido aulas com o maior ladrão do momento. Só Renan Calheiros para ensinar tamanha dissimulação.

E ainda gastou mais um pouco do óleo de peroba para dizer que o Atlético desrespeitou o Grêmio e isso não se faz. Por isso sua atitude.

Tentar jogar bola foi o “desrespeito” que o Furacão cometeu. Ferreira acabou com tudo. De novo. (Ainda acho que ele é um cyborgue…) Netinho deu chapéu. Claiton deu caneta. Danilo lançou certo! E de letra!!!! (Não combina, né? De letra, Danilo, lançando certo.) Esse foi o desrespeito.

AMANHÃ no site do Grêmio: “É lastimável. Onde vamos parar? Daqui a pouco vamos ver vários jogadores tentando o drible como uma forma de recurso para passar pelo adversário, forçar uma jogada, não como menosprezo! Onde já se viu? Futebol tem que ter fratura facial! Arrancar pelo menos 3 dentes de um adversário, por jogo. Botinadas. Botinadas. Fratura exposta. Botinadas. Voadora. Mata-leão. Chave de braço. Fatality. Mais botinadas. Assim conseguiremos recuperar o velho futebol brasileiro de outrora…”

Resumindo: o Grêmio já foi grande. Foi. Hoje, piada.

Pergunta

Será que o Grêmio quis que o olheiro da CBF fosse a Arena, ver o show, para mostrar como é que se bate e sai impune?