Processo “descivilizador” II
Chateada e decepcionada com os acontecimentos dos últimos dias e sem vontade de descrever sobre o acontecido dei um ctrl C + ctrl V.
O que vocês verão abaixo é uma simples cópia da minha contribuição para o Fala logo após a partida entre Grêmio e Atlético no Olímpico no primeiro turno do Brasileirão 2007.
Quem já leu, transcreva para os dias de hoje. Quem ainda não leu, se for da sua vontade, leia e reflita.
Alertei e continuo alertando…Que pena Grêmio!
“Sera que os acontecidos podem ser chamados de processo “descivilizador” do esporte?
Como manter a paz e a tranquilidade nas arquibancadas se os protagonistas do “espetáculo” não conseguem brilhar sem apelar para o pugilismo banal?
As cenas e a repercursão do caso me transportaram ao início do século XVII em que o esporte bretão não tinha regras e não havia uma figura que deveria ser respeitada, por ser dententora das mesmas. Era nesta época que animais eram queimados em praça pública para delírio das nações…Que quanto mais sangue escorresse pela Arena mais os combatentes eram ovaciondos pela massa. Era nesta época que matar ou morrer eram consequências do desempenho no espetáculo.
Mas vejamos…Anos se passaram, séculos se passaram.E a história agora é para ser outra. Era pra ser outra…Regras escritas, transcritas…Figuras imponentes com o poder de deixar ou não o jogo correr…Respeito ao colega de profissão…Jogo limpo é o que se espera. É o que deveria acontecer!
Lamentável que cenas como esta ocorram e que ainda possam ser chamadas de “RAÇA”. Um jogador que joga com RAÇA tem que ter a consciência do principal objeto em questão no futebol: a bola. Sem ela não tem jogo, sem ela não tem espetáculo.É por ela que jogadores treinam, correm, suam. Cabeças já deixaram de rolar…Há muito tempo. Os corpos já não são os mais visados…Há muito tempo.
Para concluir este pequeno esboço sobre o que ouvi, vi e li sobre o Combate do Olímpico, volto a dizer: como manter a paz e a civilidade nas arquibancadas? O início de um incêndio, como ocorreu o ano passado, já não é m bom indício que a torcida tb tem “RAÇA”??? Não somente no nome, não somente no incentivo, mas uma RAÇA que está sempre próxima da “RAÇA” do time. “Com o Grêmio onde o Grêmio estiver” – No campo de grama ou no campo de guerra.
Não querendo, mas já sendo futurista alerto: admiradores do futebol, preparem-se…Se essa mentalidade de”RAÇA” perdurar novas guerras virão…Dentro e fora dos gramados”