O bêbado e o altruísta
Após a trocésima saideira, o contribuinte I fez o seu plano de vôo, tentando manter o seu horizonte aquém do virtual e tomou a rua ao lado do cemitério.
No mesmo instante, o contribuinte II, iniciou a sua rotina bem comportada, guiada pelo poodle Vinícius, alegre por já ter lido a Gazeta e assistido ao Jornal Nacional.
Uma obra não concluida na calçada levou ao fundo de um buraco, o Pet e o homem de bem. O destino, colocou ambos os contribuintes no mesmo caminho e em direções opostas.
Ao se apróximar da obra, Chapadão ouviu um gemido clamante por ajuda, vindo do fundo do buraco. Auxiliado pelo seu neurônio de plantão, pensou:
– Coitado do mortinho, além de “tá” com frio, ainda se esqueceram de “enterrá”.
Invocando o positivismo, o nosso Augusto Comte tapou o buraco.
A história não tem moral alguma, só tenta lembrar que não basta ser ajudado… É preciso saber por quem!
O ATLÉTICO não precisa de companhias iguais a Vinícius e da euforia improdutiva da imprensa como ajuda.
Saudações Rubro-Negras