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A teoria de que o Atlético já é grande ainda está para ser confirmada. Entendo grandeza como o resultado de vitórias, que motivam paixões, que aumentam torcidas, que impõem poder e que retro-alimentam conquistas.
No exercício da organização estamos no bom caminho, embora até o momento tenha nos acontecido o mesmo que com aquele devoto que reza direitinho, mas não vai ao paraíso. Ou seja, alguma cena e pouca fé?
Falta ao nosso CAP o pedigree de vencedor, que não depende SÓ de times, de comandos e da vibração da torcida, porém de um inconsciente coletivo presente na nossa alma.
Listo alguns fatos que mereceriam atenção:
COMPORTAMENTO DE TORCIDA PERDEDORA: chamar são paulinos de bambis, boiolas, veados, viados e outras delicatessens é uma pobreza raspa de tacho, pois além de desvio do foco, é imitação de outros perdedores.
FINAL DE TEMPORADA: fosse já um grande Clube, não teria perdido a oportunidade de jogar com atitude vencedora e de se exibir a um Maracanã lotado. Não faria do jogo final do campeonato aquela ida ao colégio só para conferir as últimas notas de quem passou de ano.
PASSIVIDADE COM A IMPRENSA HOSTI: em cada jogo na Arena poderia ser feita uma panfletagem, dando nome aos canalhas, às suas mídias e aos seus patrocinadores. Lembro que estou falando de hostilidades e não de críticas avulsas.
In short, não vamos focar apenas gente descompromissada como jogadores e seus empresários, mas pensemos na falta de um credo a ser praticado todos os dias, pela comunidade Atleticana.
Pedigree não se encontra em prateleiras, pois é produto da solidez de comportamento. Repito que a vereda é boa, pois temos planejamentos e execuções, segundo um plano estratégico de médio/longo prazo (ponto para Petráglia), mas que precisam das revisões contínuas (trabalho para a nossa massa crítica).
Saudações Rubro-Negras