Velhos ídolos leais e verdadeiros
Que me desculpem os mais jovens, mas ídolo para mim não é apenas aquele jogador que fez gols, que fez a torcida vibrar, gritar, aplaudir e amar, que conquistou títulos.
Ídolo é uma pessoa intensamente admirada que passa a ser um objeto de veneração.
Então, hoje, no atual futebol brasileiro, um futebol de jogadores tecnicamente medíocres, de atletas de laboratório, únicos e exclusivamente voltados a grandes contratos onde só se visa o dinheiro, onde muitas vezes a vontade do atleta não é levada a sério, sempre prevalecendo a voz de seus procuradores ou empresários; um futebol onde concorrem a melhores do ano um goleiro e dois jogadores, sendo um chileno e o outro uruguaio.
Este futebol do momento é fraquíssímo. Eu pessoalmente não vou muito com a cara do Rogério Ceni, mas não podemos de deixar de admira-ló pois aí está o exemplo de um atleta considerado ídolo: só jogou no São Paulo, teve várias propostas pra sair mas nunca se viu vestindo outra camisa.
Feliz daqueles que viram Sicupira, Alfredo Gotardi, Nilson e Júlio, vestindo a camisa rubro-negra. Estes sim foram ídolos, beijaram apenas um escudo.
Não trocavam o nosso Atlético por nada.