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14 dez 2007 - 13h02

2007, mais um ano angustiante

O Atlético começou o ano de 2007 esbanjando o falido Campeonato Paranaense, entrou em campo com um time B enquanto o elenco principal fazia a sua tão anunciada pré-temporada para a “conquista” da Copa do Brasil, principal objetivo do clube neste ano que está se findando. De bom foi a permanência do pacato Vadão, ele que tinha tirado o Furacão da lama no final de 2006 permaneceu para 2007, mas não emplacou. Nem o time A muito menos o time B conseguiram conquistar o campeonato estadual, de quebra perderam a invencibilidade dentro da Arena da Baixada para o mais novo habitante da Série B do Campeonato Brasileiro, o falido Paraná Clube.

Pois bem, os insucessos foram tantos, o time que teve poucas ou quase nenhuma contratação de peso começou a despencar no Brasileiro. Em um ano que finalmente o troféu da Copa do Brasil poderia ficar na Baixada, Vadão e seus comandados conseguiram ser desclassificados pelo Fluminense num jogo para o torcedor atleticano apagar da sua memória. Vadão foi trocado por Antônio Lopes que teve em seu comando a capacidade de perder na estréia da Sul-americana para um time reserva do Vasco, em plena Kyocera Arena. Aliás, o time estava tão mal que poucos acreditavam que o time sairia do buraco e o rebaixamento para a segunda divisão era dado como certo por alguns “especialistas da bola”. Tudo bem, durante a “era Antônio Lopes” a maior conquista dos atleticanos foi a escalação do volante colombiano Valencia que encheu os olhos da torcida.

Caiu Antônio Lopes e veio o até então pouco conhecido, dos paranaenses, o mineiro Ney Franco que com a sua calma e competência conseguiu tirar o Atlético do calvário, vencendo jogos memoráveis dentro da Arena. Memoráveis no sentido de que a torcida atleticana deu um verdadeiro show porque o time era limitado demais. Na virada do segundo turno, a diretoria atleticana fez a promoção dos ingressos, prontamente bem recebida e aceita pela torcida que lotou todos os jogos do Atlético até o final deste ano, mostrando que a Baixada é sim o lugar do povão que vai e incentiva o time os 90 minutos dentro de campo. A competência do treinador Ney Franco, aliada às chegadas de Antonio Carlos, Claiton e Marcelo Ramos foram decisivas para a conquista da vaga para a Sul-americana de 2008, mas nessa conquista a torcida do Atlético tem uma percentagem muito grande e que deve ser levada em consideração pela diretoria para a confecção dos pacotes de sócios para o ano que se aproxima.

Quando, na teoria, parecia que o ano futebolístico tinha finalmente terminado, duas notícias bombásticas foram lançadas pela diretoria atleticana e não foram bem assimiladas pela grandiosa massa rubro-negra. A primeira que o ídolo Alex Mineiro estava deixando o Atlético. Seu contrato acabou e ele foi embora, algo normal na minha visão, afinal de contas aqui ele é e sempre será eterno. Ou alguém vai discutir que o Luxemburgo também fez mal em não renovar seu contrato com o Santos?

A outra notícia foi sobre a falta de chapas para a eleição da nova diretoria do Atlético. Tenho certeza que isso foi mais uma jogada para serem tachados de coitadinhos, pra que isso presidentes? A diretoria do Atlético não precisa se enaltecer por isso, estão querendo ser comparados aos ridículos do Alto da Glória? E tem mais, a torcida do Atlético não precisa ser chamada de ignorante, todos sabem que a oposição realmente não existe, mas isso foi desnecessário, o ano já não tinha sido bom e acabou de forma melancólica.

Espero que a manutenção de Ney Franco e alguns bons reforços, que nunca chegam, façam do Atlético um time que pelo menos lute com vontade e garra para a conquista de pelo menos um mísero título para a satisfação da apaixonada torcida atleticana.



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