20 mil sócios, agora!
Tudo que a torcida queria e que foi sugerido e acrescido na Assembléia Geral do mês passado, por alguns sócios, o Atlético acabou de fazer.
Tornou o preço acessível, acabou com as divisões entre a torcida, transformou a associação em permanente e garantiu meio ingresso aos menores de 18 anos (só faltou para os maiores de 60 anos, atleticanos de décadas que merecem esta vantagem, pela contribuição já dada e pelo Estatuto do Idoso).
Agora é a hora da nossa torcida mostrar seu valor e adquirir 20 mil títulos de sócio imediatamente.
Com 20 mil sócios a 50 reais entra 1 milhão de reais por mês no caixa -ou 12 milhões por ano. É bastante dinheiro, para ser somado às cotas de TV, patrocínios, merchandising, naming rights, parcerias, rendas da Praça de Alimentação e de produtos oficiais – além das negociações com jogadores.
Com a Arena completa, poderemos ter 40 mil sócios – ou casa cheia ou vendida para todos os jogos. E 2 milhões por mês, ou 24 milhões por anos de receita, que não tínhamos.
Desta vez, a diretoria acertou na mosca. Agora é ver filas no Espaço Torcedor da Arena, para que 20 mil atleticanos se associem já.
Amém.
JJ
Em tempo: recebi dezenas de emails a respeito das minhas colocações sobre a postura do Petraglia no Programa do Canal 21. Mais de 80. Só quatro não concordaram com as minhas colocações, de que o momento exige diplomacia, mais do que confronto, para trazermos uma das sedes da Copa do Mundo para Curitiba. E de que, talvez, fosse melhor o Petraglia colocar alguém com menor agressividade na linha de frente, nas tratativas com as autoridades e a CBF. Um destes quatro emails foi dele, que não compreendeu as minhas intenções, nem minha opinião. Parece que ele me considerou um inimigo da causa do Atlético – e não o sou, mesmo.
Grandes comandantes não precisam estar na linha de frente da luta, sempre.
Podem, estrategicamente, comandar da retaguarda…onde a visão da guerra é melhor.
Diplomacia é uma estratégia que pode ser melhor do que o ataque, muitas vezes.
Clausevitz – que escreveu um dos melhores livros sobre a arte da guerra, disse que antes de entrar na batalha devemos analisar as nossas forças, as forças do inimigo, o campo de batalha e as possíveis alianças – para só então definir as estratégias e as táticas.
Hoje, para termos a Copa em Curitiba e na Arena, precisamos de alianças – mais do que qualquer outra coisa, para vencer os inimigos, com todas as forças de pudermos usar (nossas e dos nossos aliados).
Sem conquistar aliados, podemos perder a guerra, não é?