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15 jan 2008 - 0h07

Os Carrascos da Coxarada

Às vésperas de mais um clássico Atletiba, este jogo que nós atleticanos já estávamos muitas saudades, me recordo de alguns craques que eram verdadeiros carrascos contra a coxarada.

Como a minha história com o Atlético se iniciou em 1983, vou partir deste ano e lembrar de alguns nomes de carrascos, mas não posso deixar de fora os nomes de Sicupira e Nilson Borges, carrascos das gerações anteriores.

Em 1983 o carrasco da vez foi atacante Joel, marcando os gols decisivos nas finais do Campeonato Paranaense, Atlético Bicampeão.

Em 1990 além do espetacular zagueiro Berg (hehehe) Dirceu, o carrasco, sempre deixou a sua marca nos clássicos Atletibas com gols inesquecíveis.

Em 1991 foi a vez de Renaldo (eô eô o Renaldo é o Terror) também adorava deixar a sua marca contra a coxarada com belos gols.

Em 1995 surgiu o nosso ídolo Paulo Rink. Deixou a sua marca no Atletiba da Páscoa e em muitos realizados alí no Alto de Poucas Glórias.

Em 1997, Luisinho Neto foi contratado pelo Atlético, em uma troca de favores com o São-Paulo pelo lateral Alberto. Eu me recordo do seu primeiro Atletiba. Foi no Couto e nós precisávamos vencer para ir as finais. O Luisinho Neto jogando de chuteiras vermelhas, uma inovação na época, fez um golaço de fora da área mas, o bandeirinha resolveu anular o gol, alegando que o Paulo Rink estava em posição de impedimento. Foi um assalto, assim o jogo terminou empatado, infelizmente. Depois deste gol anulado, Luisinho se inspirou contra o rival, ao longo dos 5 anos de Atlético, ele sempre deixou a sua marca em cobranças de falta, foi assim no Couto, no Pinheirão e na Baixada.

Em 1998 surgia o nosso ídolo Adriano Gabiru. Este amendrontava o adversário em todos os jogos, além de dominar o meio-de-campo, fazia os seus gols, muitos gols, a coxarada quem o diga.

Em 2005, o Laranja Lima apareceu, e em dois Atletibas, acabou sendo um carrasco, valeu Lima.

E agora torcedor, quem será o próximo, eu espero que apareça logo mais um carrasco, pois o nosso ataque está deixando a desejar neste início de ano, salvo o incansável Ferreira. Talves seja o próprio, o próximo carrasco. Até domingo, nos vemos no Chiqueirão.



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