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29 fev 2008 - 16h42

Escárnio, deboche e malidicência

Com sentimento de ofendido na minha afeição, venho pedir espaço para traçar pequenas considerações ao artigo veiculado nesta mídia sobre o titulo: “Retroceder Nunca”.

Evoca o articulista que: “[…] O Atlético, pelas declarações da direção, tinha dinheiro para comprar um Gol, espaço para um Ford KA, mas comprou uma BMW que não cabe na garagem e que não se pode sustentar o altíssimo consumo de combustível. Estamos correndo como o cachorro atrás do próprio rabo […]”

Ao reduzir as explicações da diretoria dadas em entrevista ao site oficial neste exemplo ilustrativo, o articulista além de infeliz, demonstrou má-vontade de querer entender a realidade. Minimizando e fazendo zombaria da realização dos homens que comandam o atlético. Escolheu uma interpretação malidicente para as palavras que enunciaram … ou que o senhor queria outra interpretação de nossa parte quando ilustra: “a correr atrás do próprio rabo” (o senhor compara comportamentos de cães com as atitudes dos diretores – ora, que alusão infeliz, injusta e cheia de rancor)

Insatisfeito continou, ainda o colunista com: “…. Aquele papo dos saudosistas, do estádio de tijolinho, das Araucaria angostifolias no gols dos fundos, das camisas rasgadas, das meias furadas, do CAP de cimento ao lado do ginásio e da glória em se vencer um Atletiba no ano.

Ao entender assim, o senhor dos seus 30 anos debocha de nossa história e dos nossos sentimentos. Senti-me ofendido como um daqueles torcedores de antanho e nosso fardo de amar o atlético naqueles tempos infaustos. Nós não tínhamos (como o senhor hoje tem) arena coberta, estacionamento, coluna na net, mas ficávamos na chuva, não ganhávamos atletibas e sofríamos dobrado pois éramos quase sempre roubados, não tínhamos titulo brasileiro, etc… mas, fomos nós (do papo saudosita) que trouxemos esta paixão até o senhor nascer um dia e poder optar pelo atlético como sua paixão.

Fica fácil fazer escárnio de boca-livre e no papel em branco, seja das memórias dos velhos torcedores (utiliza a expressão vacas-magras) ou comparar atitudes da diretoria correndo atrás do próprio rabo (com comportamentos de cães). Pra saudosistas vacas, pra diretoria Cães. A única dignidade é o seu desejo de gritar Eu sou campeão!!!!”

Ao fazer alusão a exemplos como fez, o senhor utiliza a força vinculativa das imagens, causando efeito perverso, seria como que, eu comparasse seu texto (não como a de um animal qualquer) mas, aos comportamentos de Joaquim Silvério dos Reis. (certamente o senhor também ficaria ofendido) Isto é usar a técnica de redação com á índole.

O senhor (nos seus 30 anos) pode até achar que o que escreveu não ofende ninguém, mas a vida lhe ensinará que as palavras podem ser facas afiadas.

Tenho certeza de que o senhor escreveu um texto de fundo rancoroso e deselegante, passou da conta, perpetrando uma vingança injusta com aqueles que ainda não puseram ‘de graça’ na sua boca:

Sou campeão! Sou melhor que os outros!”….. um conteúdo que expõe uma frustração e revolta que transcendem as coisas do Atlético.



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