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23 mar 2008 - 12h22

Quem é o criminoso?

Será que o crápula ao colocar a cabeça no travesseiro consegue dormir com a consciência limpa, sabendo que pode estar condenando um inocente a pagar por sua atitude de pura falta de caráter e profissionalismo.

Já está se tornando rotina jogadores inexpressivos e desconhecidos no cenário do futebol nacional, tentar aparecer com atitudes como estas em jogos contra o Atlético, ou pior numa tentativa de compensar alguma diferença ou benefício que não encontram em seus próprios clubes.

Já foram registrados no passado casos de indivíduos que simularam algum tipo de situação para tentar prejudicar o Atlético, mas nestes casos nada foi feito, ou se foi, a imprensa não divulgou (ou ao menos não com o mesmo entusiasmo). Eu mesmo confesso ter presenciado uma situação similar há dois anos no gol de entrada do estádio, quando um massagista entregou um copo plástico ao goleiro do seu time no momento em que passava por ali, e o goleiro por sua vez levou o mesmo ao árbitro da partida apontada para a torcida organizada.

Mas o fato é que ao provocar estas simulações, estes elementos que nunca sequer tem suas atitudes submetidas ao ônus da dúvida (afinal estão sempre com a razão), colocam em risco a reputação, a integridade e até mesmo a estabilidade familiar de um inocente, não amigo leitor não estou exagerando, pois ao ser denunciado, a probabilidade do suposto “agressor do copo plástico ou da bala ou do chicle” de ser condenado (e consequentemente perder até mesmo seu emprego) é grande.

Me preocupa o dia em que algum destes mal-caráter simule uma das famigeradas agressões dentro da Arena, justo no momento em que estou com meus braços erguidos gritando o nome do meu querido Furacão, e para meu azar justo neste momento eu seja flagrado por alguma câmara. Como vão ficar minha família, meus amigos e meu trabalho, e vou mais além, será que serei agredido pelas ruas ao sair de casa? Serei eu tratado como um criminoso?

Deixo aqui meu protesto, senhores adversários “profissionais de futebol”, parem de ir à casa dos Atleticanos munidos de ódio no coração, deixem de lado a inveja e todos os sentimentos negativos, labutem em busca de seus próprios lugares ao sol, quem sabe assim, não acabam mudando a triste perspectiva de se transformarem em assíduos freqüentadores da segunda divisão por exemplo. Cuidado, pois os últimos acontecimentos podem ser um aviso ou uma mensagem divina “mudem suas atitudes ou pagarão por isto”.

Para concluir quero que todos pensem comigo, existe algum estudo de criminalística que comprova com qual velocidade ou força uma bala “seja ela de morango de laranja ou de qualquer outro sabor” precisaria ser arremessada para vir a provocar algum tipo de lesão (por menor que seja) a uma pessoa. Após refletirem um pouco, irão concordar comigo que um indivíduo ao provocar uma simulação de ferimento ou lesão, na verdade está causando danos graves ao “suposto agressor” e a toda família dele. Então eu pergunto, quem é o criminoso?

É amigos, neste caso precisamos passar a limpo todos os nossos conceitos do que é ser Humano, e o que deveriam significar as palavras humanidade, dignidade, caráter entre tantas outras, que expressam perfeitamente o que faltou para este elemento que simulou ser agredido há alguns dias na Kyocera Arena.

Agradeço a todos que chegaram junto comigo até o final desta carta, talvez vocês também compartilhem deste mesmo sentimento de injustiça pelo qual estou passando agora.

Fiquem com Deus, e que Ele ilumine as mentes daqueles que irão julgar este caso, para evitar que mais uma vez um inocente pague por atitudes covardes, de um elemento inescrupuloso fantasiado de desportista, que já estava mal intencionado desde a concentração de sua equipe.



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