Eu amo, mas não me comprometo
Ontem, durante a transmissão da sonora goleada sofrida pelo pequenino time das vilas, ouvo um repórter comentando o número de sócios do Internacional. Pasmem, 60 mil sócios pagantes, em dia, isso gera uma renda de 3 milhões de reais por mês ao clube. E somente 45 mil estavam no estádio na noite de ontem.
Uma receita de 3 milhões saindo do bolso dos torcedores faz um time ter no elenco jogadores como Nilmar, Fernandão, Marcão e companhia limitada. O que dizer então dos 5 milhões de rais que eles receberam pela transmissão do campeonato gaúcho? E tem gente dizendo que o Atlético deveria ter aceitado 400 mil pelo paranaense.
O Corinthians, mesmo na segunda divisão, vendeu 30 mil exemplares da sua nova camisa roxa. Isso em menos de um mês após o seu lançamento.
Amigos, como podemos competir com clubes que têm essas receitas? O que podemos, nós torcedores, fazer para mudar esse quadro? Digo-lhes, associando-se em massa, e incentivando amigos e aprentes atleticanos a fazerem o mesmo. Esse é o único caminho.
De nada adianta querer um time competitivo vencendo o brasileirão com cinco pontos de vantagem pra depois resolver desembolsar cinquentão pra ver os últimos jogos. E logo no fim do campeonato abandonar a contribuição e começar a esbravejar contra o time, a diretoria, os jogadores, o pessoal da Getúlio Superior, e todo o resto.
Nós precisamos de comprometimento com o nosso clube do coração. Precisamos de apoio incondicional ao time dentro de campo, e de apoio financeiro fora dele. Nós é que fazemos nosso clube. Não se engane amigo atleticano, não existe milagre no futebol. Nossa administração é responsável com o nosso patrimônio e com as nossas contas. Temos um patrimônio invejado por todos os clubes do país, e um time que, se não está entre os melhores é porque não tem uma torcida comprometida com a causa rubro-negra. Olhem a nossa colocação no ranking a Timemania. Seria digno estarmos em tal posição numa tabela do brasileiro? Atrás do Sport, ou do Fortaleza? Pois é, mas em contribuições nós estamos. Essa é a prova de que nossa diretoria faz uma excelente administração com os poucos recursos que têm.
Um grande time se faz com uma grande folha de pagamentos, com grandes receitas, grandes jogadores, um grande técnico e uma boa dose de sorte. A sorte sorriu pra gente em 2001, 2004 e sobretudo em 2005. Mas isso não dura para sempre. Precisamos de uma torcida tão grandiosa e atuante quanto o time que desejamos. Basta de procurarmos culpados. Antes de xingar o presidente, procure você fazer a sua parte.
De repente o Atlético e sua diretoria viraram os culpados de tudo. A imprensa marrom vem fazendo o seu trabalho com afinco afim de minar nosso querido furacão. Manchetes cadas vez mais tendenciosas poluem nossos dias, colunistas e repórteres vigaristas tentam diariamente desmerecer o trabalho da nossa diretoria e tudo que construímos nesses anos. Daqui em diante a coisa só vai piorar. Se por colocarmos eles numa sala de imprensa já éramos antipáticos, agora com a justa cobrança pela transmissão das rádios que mexe diretamente nos bolsos dos vigaristas, a tendência é de uma guerra se iniciar.
Nós torcedores precisamos ficar atentos a isso tudo, e não nos deixar levar por mentiras e intrigas. Milton Neves conseguiu nos prejudicar uma vez. Agora é toda a imprensa contra nós. Amigos, o Atlético nos une, a União nos Fortalece. Não deixemos morrer esta paixão. Por um Atlético ainda mais forte, Sócio Furacão. Camisas oficiais, Arena Sotre e notícias no furacao.com e site oficial.
União dos que querem o bem do Atlético.