26 abr 2008 - 12h31

Atletibas memoráveis: a superação atleticana em 2005

Na sétima reportagem da série "Atletibas memoráveis", é tempo de celebrar o último titulo estadual conquistado pelo Atlético, em 2005. Depois de perder o primeiro jogo da final, o Furacão reverteu o resultado na Arena da Baixada e ficou com o troféu após uma emocionante disputa de pênaltis.

Assim como 2000, o ano de 2005 também entrou para a história do Rubro-Negro. Se em 2000 o Furacão disputou sua primeira Copa Libertadores, em 2005 o Atlético chegou à grande final deste torneio. Pela primeira vez, dois clubes do mesmo país disputaram a final da Libertadores. Impedido pela Conmebol de mandar o primeiro jogo na Baixada, o Atlético acabou com o vice-campeonato, após ser derrotado pelo São Paulo. O El Paranaense, definitivamente, passava a ser conhecido pela imprensa e torcedores sul-americanos. Antes disso, porém, o clube conquistaria mais um troféu para sua galeria: o de campeão estadual.

O Atlético terminou a primeira fase do Campeonato Paranaense de 2005 com apenas uma derrota. Nas quartas-de-final, goleada sobre o Roma por 4 a 0. Na semifinal, duas vitórias tranqüilas sobre o Londrina: 4 a 0 e 3 a 1. Mais uma vez, estariam frente a frente na disputa pelo campeonato estadual os dois maiores rivais, Atlético e Coritiba. A melhor campanha geral atleticana foi definida apenas no saldo de gols.

No primeiro jogo no Pinheirão, vitória alviverde por 1 a 0. A derrota custou a demissão do técnico Casemiro Mior. Para seu lugar, foi contratado Edinho. Caberia ao ex-zagueiro da Seleção Brasileira acabar com um tabu que durava 60 anos: desde 1945, a equipe que vencia o primeiro jogo da decisão ficava com o título.

No jogo decisivo, na Baixada, bastaram 12 minutos para sentir que seria um Atletiba nervoso: após troca de tapas, Aloísio e Miranda foram expulsos. Com as expulsões, o Coritiba teve seu trabalho em garantir o empate facilitado. No intervalo, Edinho colocou mais dois atacantes para fazerem companhia a Denis Marques: Maciel e o ex-coritibano Lima.

AS mudanças surtiram efeito. Logo na primeira jogada de Lima, ele tocou para Denis Marques chutar. A bola caprichosamente tocou nas duas traves. Mas na tentativa seguinte, não teve erro! Após receber cruzamento, Lima escora de cabeça para Denis Marques. Denis corta seu marcador e marca. 1 a 0 Atlético, placar que levou a partida para prorrogação. Desgastado pela disputa de uma importante partida da Libertadores três dias antes, o Atlético não teve fôlego para buscar o gol no tempo extra. O título seria decidido na cobrança de pênaltis.

Primeira cobrança coube ao alviverde Capixaba, que chutou longe do gol de Diego. Alan Bahia cobrou e colocou o Furacão em vantagem. Todos os 4 cobradores seguintes converteram suas cobranças: Rafinha e Negreiros do lado coxa-branca, Fabrício e Maciel do lado rubro-negro. Reginaldo Nascimento cobrou para o Coritiba, na trave. Se o Furacão convertesse sua próxima cobrança, o título estaria garantido. Lima, ex-coxa, teve seu nome ovacionado quando se preparava para cobrança. E ele não decepcionou: chute forte, no canto de Fernando. O Furacão era campeão e assistia o nascimento de um novo ídolo, o iluminado Lima.



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