Não moro em Curitiba. Infelizmente vou a poucos jogos do Furacão! Mas uma coisa é certa, não perco nenhum jogo. Seja pela televisão ou rádio, estou sempre atento! Mas dói estar distante da torcida mais apaixonada do Mundo, quando assisto um jogo como o deste último domingo. Não ouço os gritos dos Fanáticos!

Foi de doer! Realmente! E dói mais ainda entrar no site do CAParanaense ler uma matéria que diz que o Atlético já mostrou neste jogo a cara que terá daqui pra frente. E me pergunto: será sarcasmo de alguém super bem humorado, que não tem sangue vermelho e preto, ou será alguém que não enxerga o grandiosismo da camisa do nosso Furacão?

Será que não deu pra ver que ‘alma’ não existiu dentro de campo? Que os jogadores mais se atrapalham do que se ajudam? Que não ouve nenhuma tabela rápida, resultando numa jogada de perigo? Que as únicas chances que temos de marcar gols são em bolas paradas, e muito mal cobradas? E o principal, não ter nenhum jogador que faça a diferença!

Não é possível que nossa diretoria seja tão cega! Não é preciso ser nenhum gênio pra ver onde isso vai dar…

Gestão:

Ontem, após o vexame, minha irmã me perguntou o que é ser empreendedor, porque as pessoas se auto-intitulam, mas nunca deram idéias ‘fantásticas’ que pudessem mudar o panorama dos negócios. Eu respondi: empreendedor é aquele que vê a oportunidade quando ela se apresenta, que o simples fato de enxergar as coisas como são e como poderiam ser melhores é um ato de um empreendedor. Me pergunto, ou pergunto aos dirigentes: mesmo com uma gestão tão profissional, com o melhor estádio da América do Sul, com as políticas de Marketing e Parceirias, o que, no Clube Atlético Paranaense, poderia ser uma oportunidade para ser melhor?