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11 jun 2008 - 10h54

‘Muy Amigos’

No fim de uma segunda daquelas, chego eu à noitinha em casa, o povo dormindo; vou para a sala com 2 sandubas de pão integral mais um suco. Ligo a TV para ver o que diriam os habitantes do sudeste sobre o pênalti daquele coitado jogador do Goiás.

Qual o quê. Sinceramente, não sei o que é pior: poderia ser a execração do ser humano promovida paulatinamente por aquele programeco da Rede TV! da Luciana Gymenes ( a espertona que soube ovular na hora certa), a escancalhar dois veadinhos com camisa do Exército ‘lutando’ por seus direitos homoafetivos, dando mais Ibope que o próprio cólon. Imagina se todos os gays vierem à televisão reivindicando ideais vestidos com seu uniforme de trabalho?

‘-Filho: olha a revista que eu guardei pra você!’ – disse minha mãe hoje de manhã na casa dela: a última Época (ou Veja, sei lá) com os dois sargentinhos na capa. Não deu, tive que perguntar e brabo:

‘-Mas mãe! Por que cargas d’água você separou essa coisa pra mim? Pô, não sou gay e além do mais servi a Marinha e não o Exército!’

Alguém pode me dizer o que é que tem a ver profissão com opção sexual? Então se a moda pega na seqüência virão à mídia o casal de médicos, o de bombeiros, parlamentares, juízes togados, portuários, aeronautas, eletricistas, bioquímicos, jornalistas, policiais, peões, estivadores, são-paulinos, gremistas, as músicas, teatrólogas e tenistas, etc e etc, todos devidamente pilchados em seus trajes típicos de labuta, transformando o Brasil num enorme Village People, como se o propósito do mundo fosse a exteriorização da sexualidade enrustida.

Alá, meu bom Alá. Agora que já mandaste água pra Petraglia, diga-me aí do alto, do alto do prédio mais baixo de Dubai: por que razão temos que aguentar tanta mediocridade vazando no meio da sala de nossas casas?

Luciana, que perguntou para uma senhora opulenta estes dias se ela era Advogada porque tinha se formado em Direito: a mulher falou que era Bacharel em Direito. Gymenes pensava que quem tinha passado na prova da ordem era Bacharel, depois de se formar Advogado. Ovular bem não significa ter cultura. Para saber isto não é preciso ter muita cultura. Mas para ovular precisa saber um pouco de Matemática e um mínimo de lógica (não vestir camisinha), então…para ter cultura precisa saber Matemática? Só Matemática basta? E a lógica onde fica? Filosofar não é fácil…

Isto porque eu troco de canal a todo instante, só vejo flashs destas excrescências. E pensar que tem gente que assiste o programa todo.

‘-E eu te pergunto: aonde estamos?’

Mas contudo todavia porém entretanto: isto não é o pior. Pensei um pouco mais e consegui definir: Galvão e seus ‘bem amigos’ (os amigos são dele), concluiram que o Atlético deve ser punido com interdição do estádio. Mesmo prendendo o fascínora arremessador de mortais copos de plástico (a urina ficou pelo caminho).

Isto é justo, punir o Atlético: ao longo das poltronas deste outro programeco de moda -moda sim, pois lá desfila Galinhão Bueno, com sua cabeça chupada por vaca lambida, os paletozinhos com camisas pra fora da calça que esconde a barriga tricolor banhada em ouro global- deleitam-se os visigordos paladinos do futebol, a definir condutas de pensamento, em prol da massificação crítica, pela usurpação da ingenuidade brasileira, indicando Palmeiras e Flamengo como já campeões, São Paulo já está na Libertadores.

‘-Puxa, mas já ganharam? Falta 23 rodadas..santa pretensão , hem?’

E dá-lhe pau no CAP. Manda o seu Morsa seguir o script: existe alguém encarregado de falar na interdição da Arena, para formar opiniões Brasil afora, o consenso anti-Atlético. Todo programa tem seu Morsa. O Morsa da Globo é uma anta (Tapirus terrestris, maior mamífero terrestre da América do Sul) disfarçada de gente com óculos de Dercy Gonçalves. Nem sei seu codinome humano. Só sei que ele defecou na sala de minha casa.

Culpa minha, fui eu que liguei naquele canal. Vez em quando viro trouxa, acho que a coisa vai melhorar. Mas que nada, o ‘Muy Amigos’ é um ‘Terceiro Tempo’ mais chique, só isso. A diferença é que lá não tem uma loira gostosa pra ser o centro das atenções: Galinhão não deixa e sua fisioterapeuta londrinense teria ciúmes.

Eu não sou como o povo do Superpop. Nem como o da Globo. Infelizmente o controle remoto é limitado. Felizmente tenho muitos outros canais.

O que eu quero dizer é que os caras já demonstraram MEDA: se um copinho já foi suficiente pra começar a campanha anti-Rubro negro do Paraná, imagina o PÂNICO que vai dar quando o Atlético estiver pronto: com Ferreira, Márcio Azevedo, Joãozinho, Jean Carlo, Júlio Cezar…

Eu já imagino: nós nas cabeças e eles querendo botar piolhos em nosso caminho. Vai ser copo, papel, espuma, algodão, até pêlo, tudo vindo da arquibancada pra justificar nossa interdição. Porque agora eles têm MEDO do Atlético. Some a isto inveja, desdém, e todo vil sentimento que possam vir a ter. Alguém aí ouviu sequer uma menção ao Atlético nas inúmeras reportagens com o sucesso Coração Valente? Ele até falou, mas obviamente cortaram na edição. Mas os sudêtas (porcos do sudeste que só chupam têtas) não são tão burros assim: eles sabem que este ano é nosso.

Aleluia, Canal Brasil! Viva TV Cultura! É tudo uma questão de tato: o Roda Viva é infinitamente melhor que os óvulos de Gymenes. Deixa fora do ar a rodinha dos ‘muy amigos’. E é substancialmente incomparável à roda do sargento.

Escolher é viver. Petrólio escolheu Ferreira. Eu escolhi a Roda Viva. Eles estão com medo: O FURACÃO VAI PASSAR. Escrevam o que eu disse: Atlético 2008 BI-CAMPEÃO BRASILEIRO!

Luciana e sargentos. Galinhão e seus amiguinhos. Turminha da Transamole. Coxinhas do Mijór Couto Pereira e paranistas da palafita de terceira: todos irão pelo ralo. Eles fedem ralo. O ralo fede por causa da roda. A roda do Mick Jagger, do sargento e do Galvão. Roda do ‘professor’ Miranda. Roda da Guta.

Tudo porque eles invertem a natureza das coisas: vomitam pela boca o que deviam soltar pelo ralo. Desculpa, pela roda.

Não sou preconceituoso, mas tudo tem seu devido lugar. Não faz sentido mostrar rosca queimada na TV porque TV não transmite cheiro (ainda bem). Faz sentido ovular para um pobre e criar o filho dele com o dinheiro que já se tem? Não né, mas faria, porque o pobre não pode pagar para acertar óvulos. E será que o Pop seria Super se o pai fosse um pobre?

Defecar é um ato solene: deve ser feito à sós, com educação e no lugar certo. Cada um fazendo à sua maneira, no sentido que a natureza manda. Senão vira desastre ecológico, queima tudo. Que nem quando queima a língua da Luciana. Queima a cabeleira de Galvão. Queima a rosca do sargento.

Escolham direito os seus amigos. Mas muito cuidado com os sudêtas.



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