11 jun 2008 - 0h22

Netinho: "Todo jogador tem de pensar no título"

Netinho tem sido uma das peças mais importantes do Atlético nesta temporada. Com alto índice de aproveitamento em bola parada, o jogador decidiu muitas partidas no Campeonato Paranaense. Apesar disso, as lembranças do estadual não são boas.

"Durante uns quatro jogos eu sofri bastante dor", afirmou o meio-campista sobre uma lesão no púbis, que fez baixar o rendimento justamente na hora decisiva.

Com o Brasileiro apenas começando, Netinho disse que as dores passaram e aguarda fazer uma boa competição, acreditando até no título brasileiro.

Confira a entrevista exclusiva do jogador que esteve na sessão de autógrafos da escritora Antônia Schwinden, autora do livro "Dez Atleticanas e uma Fanática", nas Livrarias Curitiba do Shopping Estação.

Você vinha sendo o único articulador de jogadas no time do Atlético e, por isso, foi muito bem marcado nas últimas partidas. Com a volta de Ferreira, você acredita que essa marcação vai diminuir?
Agora nós teremos de dividir funções. A responsabilidade será dos dois jogadores. O Ferreira é um jogador que chama muita atenção. Todos o conhecem e sabemos da responsabilidade que é vestir a camisa do Atlético. Por isso, acredito que a volta dele será a importante para a arrancada do time no Brasileiro.

O técnico Roberto Fernandes mudou a postura do Atlético em campo. Ele já tinha visto seu futebol no Náutico. Isso tem lhe ajudado nas partidas?
No primeiro treino ele disse que não mudaria a formação com três zagueiros, porque não daria tempo. Mas já tinha deixado claro que gostava de usar o 4-4-2 ou até mesmo o 4-3-3, como foi na partida contra o Goiás. A equipe ficou muito mais aguerrida em campo. Antes, nós dependíamos muito dos alas. O meio-campo não estava legal e a equipe não finalizava. Agora, a postura é outra.

Alan Bahia vem suprindo a ausência do Claiton. Nei voltou a jogar bem e Jancarlos foi esquecido. Ferreira voltou à equipe. Este time tem condições de brigar pelo título do Campeonato Brasileiro?
Nossa equipe entrou meio desacreditada, mas isso mudou completamente. A torcida tem nos incentivado o tempo todo. São mais de 16 mil sócios. Todo jogador que está no Atlético tem de pensar em brigar pelo título. Temos que conseguir uma vaga na Libertadores, isso é claro, mas o objetivo é ser campeão. A estrutura que o Atlético tem nos permite pensar assim.

Você sonhava em ser ídolo da torcida?
Esse era o meu objetivo. Hoje, o Atlético é o top aqui no Brasil, não vejo outra equipe à frente dele. Não sairia do Atlético para nenhum outro time do futebol brasileiro. Temos uma torcida vibrante e, com muito trabalho, eu conquistei meu espaço. Acho que a minha passagem pelo Náutico foi muito importante. Aprendi a valorizar muito mais o Atlético e sou muito grato a tudo que o clube me proporciona, estou feliz aqui.

E a lesão, ainda lhe incomoda?
Na final do Paranaense foi duro. Durante uns quatro jogos eu sofri bastante. Mas agora já não sinto dor.

As cobranças de faltas voltarão a entrar?
Tenho treinado bastante. Vão entrar, sim. Mas se você perceber, as cobranças de bola parada tem surtido efeito. O Goiás é uma boa equipe e, logo no início da partida de domingo, nosso gol saiu de um escanteio. É um ponto forte da nossa equipe e sempre terá resultado positivo, de uma forma ou de outra.



Últimas Notícias

Opinião

Oitenta vezes Sicupira

De bicicleta, de voleio, de sem pulo. Driblando pra cá, pra lá ao som da torcida. De direita, de esquerda  e de cabeça. De fora…