Por que chora, Cléber Machado?
Diretamente dos contos da carochinha, com vocês a historinha ‘Cléber e a Lombriga’:
Há algo de podre no reino da Sudécia. Aliás, sempre houve. O problema é que tem gente que não quer ver e não são os piores cegos.
São sim aqueles que andam pelas ruas com viseiras. Que passeiam pela vida com protetores de ouvido. Que calam-se perante àquele povo daquele reino ao nosso norte: os três macacos num só (again).
Para mim, o que ocorreu ontem foi apenas repetitivo. Outros que nem tanto, puderam ver aquilo que escancaradamente se apresentava na telinha: a PARCIALIDADE do narrador Cléber Machado: quando o Corinthians chegava perto da área do Sport, o entusiasmo era tanto que ele parecia levantar da cadeira, a bola passava aos berros pela linha de fundo. Quando do contrário, o cagaço era tanto que parecia ele estar suando no vaso após aquela feijoada da esquina.
Eu vejo isto. Vejo e aviso. Quem não sabe aprenda: na hora do primeiro gol, o adversário dos gambás parecia ser time estrangeiro contra a seleção nacional…aquele ‘gool’ narrado baixinho, pra não assustar velhos nem acordar bebês recém-nascidos. No segundo gol, aí não deu pra agüentar: além de ter apertado o ‘pause’ do mundo durante 10 segundos, veio um ‘aviso’ de gol que nem cachorro escuta, numa freqüência típica e exclusiva da comunicação entre os cetáceos (sub-aquáticos).
VERGONHA!
‘-Ai, como era grande!’ – pensou o nobre Cléber, nem bem tinha assimilado ainda a entrada da Bala de Carlinhos.
Explicitou-se (mais uma vez) ali a natureza jurídica dos sudêtas (habitantes do reino da Sudécia): povo CONSERVADOR! Significados como alteridade, humildade, eqüidade, imparcialidade, razoabilidade, pluralismo, diversidade, isonomia, respeitabilidade e quaisquer outros valores que se possam substanciar em princípios, não fazem parte do cabedal de cultura deste povo, ou seja, eles literalmente os desconhecem, posto que não vivem com.
Mas…será ele, por dentro da camisa azul da Globo, um gambá corinthiano? Talvez não: ele é provavelmente mais um menestrel de poltrona a prolatar sofismas sudêtas, em prol da perpetuidade do discurso aretórico, formador de opiniões para quem não tem consciência, isto é, para os próprios súditos lá radicados e para os desgarrados simpatizantes Brazil afora (Brazil com Z mesmo, os adoradores da ‘seleÇão’ braZileira do Anão Transgênico).
Muito mais do que a tristeza lacrimejante pelo fora que deram quando afirmaram categoricamente (não foi palpite) os paladinos do futebol que o título já era dos paulistas, vem à tona algo quase que divino a responder e provocar dor (‘e como dói, Cléber) naqueles que diuturnamente morrem aos poucos pela boca midiática, a imprensa que fede marrom: o JUSTO!
‘-Ninguém mais do que o Corínthians merece o título. Para compensar a queda da 1ª divisão, de onde nunca devia ter saído.’ – este é o consenso sudêta vomitado. Exceção feita ao Gil Rocha: foi lá, peitou os caras e disse que a Copa do Brasil era do Sport, embora seja ele funcionário da RPC (embaixada do reino sudêta, facção anti-atleticana local), independente de sua ideologia.
‘-E eu ti pergunto: e agora, palpiteiros de araque?’
Agora vão ter que engolir sem saliva. Tomar sem açúcar. Administrar sem pomadinha. Levar sem vaselina. Já disseram ontem sobre a ‘derrota do Corinthians’: para eles, não foi o Sport que ganhou. Virão hoje e darão parabéns ao Sport Club do Recife, rápida e pinceladamente, pois a copa na Europa está ‘voando’.
Portanto, aviso aos nossos queridos Rubro-Negros que é este mesmo povo que vai, a partir da próxima rodada (em face da nossa vitória sobre a Portuguesa), cair de pau e pedra em cima do Atlético. Vai ter copinho. Vai ter close nos criminosos que esvanescerão em segundos. Vai ter juiz expulsando. Vai ter impedimento à bambú. Não vai ter pênaltis. Mas vai ter tentativa de interdição.
Preparem-se, queridos Atleticanos: não vai ser fácil ser campeão este ano. Haveremos de passar por cima de tudo isso, ou seja, fazer como em 2001: jogar com sobra para não depender dos ‘detalhes tão pequenos de nós dois’.
Parabéns ao Sport. Torci por eles, ou melhor, contra o establishment sudêta. O nordeste é Brasil com S. Pernambuco é Zé Ramalho. É Alceu Valença. É Capibaribe, é Timbu. É um povo brasileiro que não é fingido. Sofre. Mas hoje vibra. E merece. Merece muito mais do que a turma do Mano. Mano que acha que perdeu pro Juiz e não pro Sport (juizaço de primeira, raramente vi um assim). Mano que veio dos pampas. Veio do Grêmio: time de 2ª, técnico de 2ª. Basta dizer mais nada.
Moral da história: ‘-Izaltina, olha o tamanho da lombriga. Que lombriga, veja o tamanho Izaltina. Olha o menino suou. Veja o menino suou…’ – filósofo Falcão.
Coitado de ti, menino Cléber. Cuida que o teu próprio Machado pode cortar tua língua. E de vez.