O que houve?
Espero estar totalmente enganado, mas passada a goleada contra o Goiás, voltamos à nossa dura realidade no campo: perdemos para o time dos ‘portugas’, aliás, fraquíssimo.
Mas o que me chama a atenção é que logo após a demissão do Ney Franco e após o empate com o CAM, começaram as especulações de reforços, despejaram dois carrinhos de areia e brita e anunciaram o início das obras. Lançou-se o mirante virtual, mas curiosamente, ocorreu a goleada contra o Goiás e não se viu e nem se falou mais nas obras, no mirante virtual, contagem de sócios desatualizada até ontém. O que houve? Ou melhor, o que está havendo?
Será que não foi um marketing para acalmar os torcedores antes do jogo do Goiás? E o Ferreira? Será que aproveitaram o momento para repatriá-lo dizendo que foi feito um ‘esforço’ quando na verdade não consiguiram vendê-lo? Até agosto saberemos se realmente foi um esforço.
Não acertar com o Kelly será brincadeira! E não adianta colocar a culpa no jogador, no empresário, apelar para o lado sentimental, porque a própria diretoria faz questão de mostrar o lado ‘profissional’ do futebol. Dizem que o mercado está inflacionado, mas adoram comprar barato e pedir um caminhão por qualquer cabeça-de-bagre que passa por aqui.
Será que estamos em condições de recusar um acerto com um jogador desse, com esse atual elenco? Ah! tá certo, nosso time é bom, dizem muitos, mas não ganhamos e nem assustamos um time como a atual Portuguesa e só goleamos o Goiás porque seus atacantes forma medíocres nas conclusões.
A saída do Almir Domingues? O que houve? Por quê?
Não discuto estrutura, marketing, política do clube, pois nesse aspecto estamos bem, mas no futebol…
Até acho que com o Kelly, Petráglia está tentando pechinchar até o último minuto, e fará um acordo. É o único desfecho à se admitir.
Roberto Fernades? Me lembra muito o Paulo Campos: fala muito, gesticula demais e na prática algum fogo-de-palha. Me parece mais deslumbrado com a estrutura do clube do que com outra coisa.
No programa do Milton Neves, foi induzido à falar mal do Petráglia, quando este foi comparado à Eurico Miranda, e mostrou que não tem postura com um sorriso cínico. Criticar um atleta como o Galatto (concordo que falhou) é no mínimo falta de postura. Sem postura, profissional algum se firma.
Queira Deus que eu esteja muito enganado, torço para que Júlio César, Joãozinho, Ferreira, Márcio Azevedo, Zé Antônio encaixem no elenco e que possamos ao menos fazer uma campanha decente. Não adianta criticar Marcelo Ramos, pois a bola não chega e quando chega, é quadrada ou fora das características dele.
No sábado, provavelmente outra paulada ( nos dois sentidos) nos pampas e depois os coxinhas no clássico dos desesperados.
É esperar para ver!