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30 jun 2008 - 14h52

Escolinha do Professor Givanildo

Quando Roberto Fernandes assumiu o comando do Furacão, o jornalista pernambucano Marcelo Cavalcante escreveu para a Furacao.com um texto traçando o perfil do novo comandante rubro-negro. Numa das passagens do texto disse que Fernandes não tinha nada a ver com Givanildo, a não ser, é claro, pelo fato dos dois serem pernambucanos e terem vindo, Givanildo do Santa Cruz, e Fernandes do Náutico.

Ao analisar o aproveitamento de ambos, notei que são muito semelhantes:

Givanildo de Oliveira – 13 jogos, 4 vitórias, 3 empates e 6 derrotas. O time marcou 16 e sofreu 15 gols. Na Baixada foram 7 jogos, 2 vitórias, 2 empates e 3 derrotas.

Roberto Fernandes – 6 jogos, 1 vitória, 2 empates e 3 derrotas. O time marcou 7 e sofreu 7 gols. Na Baixada foram 3 jogos, 1 vitória e 2 empates.

Num campeonato difícil como é o Brasileirão, é inadmissível perder pontos em casa. E nós já perdemos 6. Se tivéssemos ganho todos os jogos no Caldeirão, hoje estaríamos em 5º na classificação.

O Vitória é um exemplo. Muitos dizem que não tem um grande time, mas faz valer o mando de campo e está na 5ª posição. Jogou 5 vezes no Barradão e venceu quatro.

Voltando ao assunto comando técnico. Ano passado o Furacão contratou o técnico Ney Franco e trouxe alguns reforços. Ney conseguiu implantar rapidamente sua filosofia e, de candidato ao rebaixamento, o Atlético ainda beliscou uma vaga na Copa Sulamericana, com um aproveitamento fantástico dentro da Baixada, beirando quase 100%.

Este ano, o time ia bem, mas as saídas de Ferreira e Claiton, e a não reposição acabaram prejudicando o rendimento do time. Não estou aqui defendendo Ney Franco, mas se a direção iria trazer tantos reforços como está trazendo, por que não manter o Ney no cargo?

Concordo com o colunista da Furacao.com, Sérgio Surugi, que ontem publico o texto “Antecipando o Inevitável”. Nele, Sérgio disse que Roberto Fernandes não conseguiu melhorar o que tinha que ser melhorado e acabou destruindo o pouco que estava indo bem.

Encerro este texto com a mesma frase que Sérgio encerrou o dele ontem: “A dúvida fica por conta de quando a sua saída vai ocorrer. E quantos pontos serão desperdiçados até lá.”



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