Força excessiva
Acabou o clássico, agora vem a arbitragem brasileira. Depois da CPI do futebol, que possibilitou Atlético e São Caetano disputarem a final em 2001, parecem que novos donos do futebol surgiram. Sim Atlético e São Caetano só puderam chegar à final em 2001 em virtude do comando de arbitragem terem se encolhido para os holofotes do congresso. Ao que parece o dono do futebol brasileiro é o mesmo que comprou os direitos de transmissão do Campeonato e este determina qual time e quem vai vender chinelos e cerveja em seus intervalos comerciais. Não sejamos inocentes, pois esta semana temos uma final de libertadores entre nosso desafeto das laranjeiras (seja eterno Ricardo Pinto!) e a Liga Desportiva Universitária, (para quem torço desde criancinha.rsrs!). Será que dá para esquecer as vias tortas que o time das laranjeiras conseguiu entrar na libertadores? Dos jogos da Copa do Brasil, principalmente as rodadas iniciais até as quartas finais, ninguém se lembra, mas não tenhamos dúvidas lá estava a três figurinhas de preto, muito bem orientadas ao equilibrío e ao destino final do resultado. E os arautos da hipocrisia, ainda conseguem pagar pareceristas para justificar o injustificável. Comentarista de arbitragem para transmissão de futebol, crêdo! Quando eu era criancinha lá em congonhinhas, interior do Paraná, quem jogava futebol sabia da chamada falta em dois lances, o tiro livre indireto, assinalado para jogadas como obstrução e a chamada bola na mão. Sim existe ‘bola na mão’ e para quem não acredita nisto eu ví estes dias em um jogão de bola pela copa da UEFA entre Holanda e França e o Juiz nem falta apitou e foi dentro da área. Mas, para os tais arautos há algo chamado pomposamente de ‘aumento do espaço corporal!’, úia! Palavras que parecem ao desavisados faladas por entendido e não por pessoa de má fé. Explico, justificam a chamada ‘bola da mão’, com o chamado aumento do denominado espaço corporal (defina espaço corporal bwana!) e por isso falta máxima punida com tiro livre direto e se for dentro da área penalti, principalmente se o time beneficiado compuser os interesses globalizantes, e aí, onde foi parar o chamado tiro livre indireto? E o braço não faz parte do corpo e portanto compõe o chamado ‘espaço corporal’? Sendo assim, nas escolinhas de base seria interessante perguntar ao pirralhinho: onde vai jogar filho? Se o pirralhinho responder na Zaga…então: Dá bracinho…dá! com uma facão na mão para cortar os braços do futuro zaqueiro. Pois os atacantes globais formado em suas escolas de teatro irão chutar a bola nos braços do zaqueiro para conseguir a falta máxima. Outra criação maravilhosa e a chamada ‘força excessiva’, úia II! Olhem que palavra bonita ‘Força Excessiva’, parece um pleonasmo. De novo vem à cabeça os jogos do futebol inglês, coisa linda, na Escócia e na Irlanda é comum os jogadores não terem dentes e o Juiz não dá nada, por um fenômeno quase inexplicável: o de que futebol é um esporte de contato. Como dizia quando criancinha: ‘pescoço prá baixo é canela e na grama vale luta livre?’ Como se mede a tal força excessiva, tem algum tipo de dinamômetro para isto? Péraí! acho que já sei, também com uma explicação maravilhosa do arauto de plantão: ‘é que pelo princípio (sic) da inércia…’ (princípio da inércia?úia III!). Tenha dó. E duro que no próximo sábado mais existem e três possibilidades da arbitragem contra o Santos. Vejamos, fica claro um protecionismo globalizante sobre o eixo do mal (leiam RJ/SP)mais alguns convidados. O campeonato será vencido pelos ‘escolhidos’, afinal é necessário vender chinelos e cerveja e segundo o IBOPE representam a maior torcida do Brasil e é mercham garantido. Os não escolhidos que se quebrem pelas sobras e aí sim podemos até ter uma arbitragem neutra (vide atletiba). Portando e escrevo o que estou dizendo, sábado contra o Santos, teremos uma arbitragem do RJ ou um escolhido a dedo de Santa Catarina. E não se surpreendam se houverem dois lances capitais que decidirão a partida, dois penaltis um pelo aumento da área corporal do zaqueiro e o outro pelo uso de força excessiva que também irá justificar a expulsão de um integrante dos sistema defensivo. Não se iludam, crianças!