Calma, ainda não
Que me desculpem os torcedores mais eufóricos, mas ainda não estou convencido com o time.
Peço, antes de julgarem ou me chamarem de ‘do contra’ que leiam minhas considerações a respeito da vitória sobre o Vasco.
1. O time jogou de uma forma diferente é verdade. Mas não podemos esquecer que jogamos em casa, contra um rival que não atravessa uma boa fase, diante da nossa torcida onde a obrigação de vencer é sempre nossa;
2. O time criou diversas oportunidades de gol, é verdade. Mas ficou evidente nossa deficiência em aproveitar as essas oportunidades;
3. O time ‘morreu’ no segundo tempo. Claro que fizemos o segundo e o terceiro gols depois do intervalo, mas vejam as circunstâncias;
4. Tomamos sufoco novamente e não levamos o empate mais por ineficiência do cobrador do que mérito de nosso goleiro;
Ai, virão alguns torcedores me dizer que o detalhe já jogou contra muitas vezes e que dessa vez jogou a favor. É verdade, mas em um campeonato que não perdoa, não podemos viver dos detalhes e da sorte.
Realmente agora temos um excelente goleiro. Já havia dito isso a semanas atrás. Ontem, ele nos salvou de um desastroso empate em casa e devemos a vitória a ele, mesmo o penalti tendo sido mal batido.
O time se postou de uma forma diferente. Indo para cima do adversário e marcando com eficiência a saída de bola. O que me preocupa é que diante das inúmeras oportunidades de gol que criamos, fizemos apenas 1. Aí minha crítica a um matador com faro de gol. Não temos.
As circunstâncias as quais me referi no ítem 2 são as seguntes: o segundo gol saiu aos 5 minutos do segundo tempo e o terceiro nos acréscimos, quando o time do Vasco estava totalmente no ataque tentando empatar a partida.
A falta de condicionamento físico de nosso time é evidente. Todo jogo, no segundo tempo, os jogadores param de correr. A lingua bate no joelho e dá-lhe pessão do adversário. Ontem foi assim novamente. Isso porque temos o melhor CT da América.
A equipe recuou e o adversário cresceu para cima de nós. Em nossa casa! Levamos o primeiro gol e fizemos um pênalti aos 35 minutos do segundo tempo que poderia ter empatado a partida.
Por isso, peço calma aos torcedores. Nosso técnico tem as mesmas deficiências que antes e temos carência de um esquema que não sacrifique alguns jogadores.
A defesa do Penalti foi o detalhe que separou a raiva da alegria.
‘SE’ não joga, mas demos a oportunidade do empate ao adversário. E se o penalti fosse convertido?