Instabilidade perigosa
Como todo atleticano, hoje levantei contente com a vitoria do Furacão. Porém, fiquei preocupado com as quedas de produção que o Rubro-Negro apresenta durante as partidas, e principalmente no segundo tempo. Eis que o time atleticano, me faz lembrar muito, a Ferrari de Felipe Massa, tem um potencial enorme, impõem respeito, e vai bem até entrar no boxe. No entanto quando sai, perde rendimento, fica desregulada. Pois, então. O time do Atlético é idêntico. Basta verificar o sufoco que recebemos do time cruz-maltino, a partir dos 18 minutos do segundo tempo, até ao fim do jogo. Foi clara que as modificações promovidas por Antonio Lopes, surtiram efeito, no frágil Vasco, no entanto, o efeito foi maior do que se previa. Já que parecia que o time rubro-negro, estava travado emocionalmente e não cansado. Basta observa a queda de produção repentina depois do gol do lateral Marcio Azevedo, não sei se era canseira ou foi algo que ele escutou que mexeu com ele. O Atlético, fica depressivo, sempre que leva gol, ou volta do vestiário. E isto não é de hoje, porém vem se acentuando. Com exceção ao jogo realizado contra o Goiás. Quanto ao jogador Nei, é notória as criticas que sofre, pois ele é um jogador com o estilo do Atlético, tem raça, e duro quando tem que ser. Não é craque, mas sabe jogar bola. Pois o lançamento que ele fez que acabou dando origem ao gol do Atlético, não foi sorte. Foi competência de quem treina. No entanto, os erros, que comete, é conseqüência de alguma pressão ou situação, que atinge o grupo, e os mais apegados ao clube, parecem que sentem mais esta oculta situação. Não sei o que é, mais é visível na instabilidade do time, durante a partida.
Apesar deste misterioso problema que corrompe o grupo do Atlético e ninguém explica o que é, vejo o Furacão com olhares otimistas, pois se for sanado este problema de rendimento, o rubro-negro, vai fazer história de novo, e vou mais longe. Este elenco atual, poderá fazer bonito na Sulamericana, desde que o BOB, não coloque esta competição em segundo plano. Pois eu senti na atuação do Galatto, Valencia, e no Julio dos Santos, um ar de estilo de jogadores próprios para a competição continental. Mas isto só o tempo dirá. Devaneios a parte, eu acredito que o potencial do Atlético, é muito maior do que o atual.