Meninos, eu vi (e ouvi, também)…
Parafraseando o grande compositor Tom Jobim, meninos eu vi e pelo que eu ouvi ontem, deveriamos entrar com uma reclamação no Procon, alegando desrespeito ao consumidor, que somos nós, os torcedores. Ficou evidente que o time não quis jogar. Tomamos gols pela falta de hombridade de certos jogadores, que sequer deram um passo para tentar alcançar a bola. No 3º gol ficou mais claro ainda. Erros primários de passes e lançamentos, a falta de vontade do Antonio Carlos, Danilo, Ferreira, Alan Bahia, Marcio Azevedo, Nei e a falta de ritmo do Rafael Moura, aliado à sua total incompetência ficaram evidentes.
Ouvi muito pelas cadeiras da GVSup e ao redor do estádio, também, que certa panelinha de jogadores está tentando derrubar o treinador; que houve um racha enorme entre os jogadores devido briga que ocorreu em churrasco promovido logo após o retorno de Salvador, devido certo volante ter cantado a esposa de um lateral direito reserva; que o Bob ainda não foi demitido porque a multa recisória é muito alta e somente após quarta-feira, coincidentemente no jogo contra o Náutico, cai para 50% do valor; que o Bob é uma pessoa intragável, que poucos conseguem aguentá-lo; que em certos sites não oficiais do Timbú, já dão como certo o retorno do Bob; que aqueles que estão machucados, realmente não estão, mas decidiram utilizar a desculpa do DM porque não pactuam com a tal panelinha em derrubar o técnico, que é o caso do Rhodolfo, Fernando, Valencia, Joãozinho e Kelly. Pelo menos foi o que eu ouvi.
Mas, enfim, o que vi foi a TOF vibrante até o final, empurrando o time todo o tempo, diferente dos jogadores que, em momento algum, tentaram esboçar uma reação, a exceção de Chico e Galatto; brigas pipocando em todo estádio; o fraquíssimo Botafogo quebrando a invencibilidade na Arena; e, sem ser pessimista, se a direção do clube não rever a permanência de certas pessoas desta comissão técnica inoperante, não rever a permanência deste departamento médico incompetente e, a permanência do departamento jurídico que só sabe perder causas, vamos fazer companhia ao panarazinho no ano que vem.
E lembrando 2005, onde nem o presidente do CAP acreditou que chegaríamos à final da Libertadores, afinal… Meninos eu vi e ouvi!