Até mesmo a nossa torcida?
Bah…aí já é demais para a cabeça de qualquer cristão. Tá certo que o team vai mal e que os nossos próprios jogadores parecem já entrar derrotados no campo da luta, etc., etc., etc…Agora, conformismo puro e simples com o fato de irmos mesmo para a 2a. Divisão faltando ainda mais dez rodadas, jamais. Não vou usar aqui conhecidos chavões tais como ‘temos que acreditar’, ‘a esperança é a última que morre’ e outros assemelhados. Apenas quero lembrar a todos que, por histórica tradição de comportamento, para os rubro-negros do meu Paraná não existe e nem nunca existiu derrota antes da luta. Mas que raio de conformismo é esse que já contagiou a nossa própria torcida? Logo ela que -como sabemos-, não deixou o Clube cair nos últimos três anos? Olha, o nosso elenco já é limitado; nosso futebol em campo é quase nenhum; nossa Diretoria, em verdade, está absolutamente perplexa com tudo isso -nem eles acreditavam na possibilidade de acontecer o que nos está acontecendo-; agora, a própria torcida já mostrar indisfarçáveis sinais de pura e simples aceitação do nosso rebaixamento, aí nada mais nos restará. Outra: caso continuemos nessa toada de ‘assentimento’ -refiro-me unicamente à torcida-, estaremos dando aos nossos dirigentes e atletas a única coisa que ainda lhes está a faltar para abandonar a batalha de uma vez por todas, antes da hora. Portanto, ‘no way’. A guerra está aí para ser enfrentada; não existe ‘carnéia’ de 10 rodadas; o que existiu foi ‘carnéia’ de nove dias -e nem assim o Leônidas se conformou com ela-. Temos sim que lutar, lutar e lutar, até o último instante, pois aqueles que abandonam o campo de batalha por acreditarem que não vencerão, não têm mesmo como conseguir vitória. Caso sejamos mesmo derrotados a final, vamos ‘cair em pé’, de ‘cabeça erguida’ e não como uma bando de acovardados que nunca fomos e nem talento temos para ser. Portanto, atletas, comissão técnica, diretoria e torcida, basta de lamentações e conformismo; vamos à luta, como jamais fomos anteriormente. A vocação natural de todo o rubro-negro paranaense é a de ‘guerreiro’, em qualquer situação. Como disse o precitado Leônidas em circunstâncias assemelhadas às nossas -seu exército era mil vezes menor que o do seu rival-, ‘se as flechas dos nossos inimigos cobrirem o sol, lutaremos na sombra’. Perder, talvez, sim; abandonar a batalha, NUNCA!!!