Acredito que o nosso Clube Atlético Paranaense manter-se-á na primeira divisão deste fraco campeonato nacional, diferentemente das perversas, tendenciosas e mal-intencionadas previsões da imprensa marron parananense (como diz o nosso governador), e da imprensa do eixo do mal.

Primeiramente, deixe-me explicar os motivos que tenho para entender que esta imprensa não é séria. Eles atribuem um peso ao Atlético, e outro ao restante do Estado, e porque não dizer do País. Tendem a maximizar tudo o que de normal acontece dentro do nosso Clube (não que o Atlético seja um mar-de-rosa – aliás mar-de-rosa é muito Gay): Qualquer discussão mais ríspida entre profissionais (funcionários do clube) é taxado como uma crise sem precedentes. Qualquer absenteísmo é taxado como crise. Qualquer pensamaneto diferente entre o grupo gestor é taxado como crise. Tudo no Atlético é uma crise, segundo a imprensa marron. Permito-me citar um exemplo para ilustrar meu posicionamento: houve, recentemente, o envolvimento de funcionários do clube insoso do alto da XV num esquema de falsificação de ingressos, cuja notícia foi abafada e pouco divulgada. Houve denúncias de evasão fiscal atribuída a esta nova diretoria do coxa, e nada foi divulgado. Há questões nebulosas envolvendo a liberação daquilo que chamam de estádio, aquele mesmo que sofre de incontinência urinária, e foi “carinhosamente” batizado pela nação Rubro-Negra como “pinga-mijo”, para receber jogos dos campeonatos estadual e nacional, já que a “praça” não tem as mínimas condições para albergar uma partida profissional.

Em segundo lugar, nosso time, apesar de limitado, não está muito atrás da maioria destes times que disputam a primeira divisão do certame nacional, no quesito técnica. A falta de qualidade dos jogadores não limita-se ao Atlético Paranaense, mas, ao futebol brasileiro jogado no Brasil, já que os “craques” brasileiros estão no exterior, recebendo em dólar ou sobre os cuidados dos xeiques das Arábias. Tivemos sim um planejamento inadequado no nosso departamento de futebol. Temos sim uma meia dúzia de ex-pseudo-jogadores envergando nosso manto sagrado, e outra meia-dúzia de apostas do tipo “o barato sai caro”. Via de regra, temos um goleiro de qualidade (Galatto); um zaqueiro de certa técnica (Rhodolfo); um cabeça-de-área raçudo (Valência); e um centroavante de certa intimidade com a pelota, que mais fica no DM do que à disposição do Geninho (o Julio César); além de um Trinador que, apesar de contar com o carisma da Torcida, não tem o conhecimento técnico e as habilidades necessárias para conduzir um time da grandeza do Atlético Paranaense. Apesar de tudo isso, tenho para comigo que temos diferenciais que nenhum outro Clube no Mundo tenha, nossa Torcida. O povo Atleticano é diferenciado. O Atleticano unido é capaz de coisas impensáveis.

Então, minha gente Atleticana, representante deste que é o maior clube que há por estas bandas, cabe-nos rezar e torcer. Creio que temos condições de vencer contra nossos adversários diretos, apesar de jogarmos fora (Vasco, Figueirense e Náutico). Creio que podemos pontuar, também fora, contra adversários pouco mais fortes (Internacional e Botafogo). Creio que podemos VENCER o Vitória e o Sport em casa, e que podemos pontuar contra Cruzeiro e Flamengo, também em casa.

Se nossos jogadores tiverem o mínimo de decência, e se nossa Diretoria contribuir e, também cobrar (apesar de pensar que a única língua que estes sem-vergonhas entendem é o Financês), podemos sim sair deste martírio. Caberá ao Atlético, unicamente ao Atlético dos Paranaenses, buscar forças neste momento de dificuldades. Tenho absoluta certeza que triunfaremos neste campeonato de nove jogos, e que, ao final dele, o título será a nossa permanência na divisão principal do futebol tupiniquim.

É isso aí. Contra tudo e contra todos, nos mantermos na Série A.

Nunca deixem morrer o nosso Clube Atlético dos Paranaenses.

“Hasta la victória, siempre!’ – Ernesto Guevara – el Che.