8 nov 2008 - 0h28

Comitê se reuniu para discutir investimento em obras

O vice-governador e coordenador do Comitê Executivo para assuntos da Copa 2014, Orlando Pessuti, reuniu-se nesta sexta-feira (7) com representantes da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) e do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) para definir as obras que serão realizadas com recursos do PAC Mobilidade, do Governo Federal, destinados às cidades que serão sedes da Copa do Mundo de 2014.

O projeto do Paraná, apresentado na última semana em Brasília através de proposta de emenda ao orçamento da União, prevê R$ 401 milhões do governo federal para obras de mobilidade. “Já apresentamos os projetos para aprovação. Agora, dependemos da Fifa. Se Curitiba for escolhida como uma das sedes, eu diria que a obtenção de recursos está resolvida”, afirmou o secretário do planejamento Ênio Verri.

Em 14 de novembro, o Governo do Estado vai novamente à Brasília para realizar adaptações ao primeiro projeto da emenda. “Essa reunião serviu para definirmos esses ajustes que o IPPUC e a Comec reivindicavam. São pequenas modificações, que têm que ser resolvidas, mas pouco modificam a proposta original”, explicou Pessuti.

OBRAS – No projeto, cerca de metade do dinheiro do PAC Mobilidade (R$ 200 milhões) deverá ser aplicado nas cidades da região metropolitana. “Hoje, alguém que quiser ir por uma rua asfaltada de Araucária para Fazenda Rio Grande, que são cidades vizinhas, tem que vir até Curitiba e seguir pela BR-116. Se nós quisermos ter mobilidade melhor em Curitiba precisamos melhorar o acesso das cidades metropolitanas entre si”, afirmou Pessuti. Com isso, segundo comentou, será facilitado não só o deslocamento de quem vier à Copa do Mundo, mas o dia-a-dia dos moradores.

Para evitar a passagem pelo centro de Curitiba, a Comec propôs a criação de um anel viário nas cidades metropolitanas. “É um projeto de 75 quilômetros, que contorna Curitiba e liga as vias radiais para que os motoristas evitem congestionamentos nas áreas centrais. Isso melhora o trânsito nas entradas para a cidade e controla o fluxo de veículos”, detalhou o coordenador da Região Metropolitana, Alcidino Bittencourt Pereira.

O presidente do Ippuc, Augusto Canto Neto, explicou que, em Curitiba, foram planejadas modificações principalmente em torno do estádio, rodoviária e aeroporto. “Nós temos que melhorar principalmente os acessos e, para isso, temos que criar vias de ligação e implantar um sistema de ciclovias, que vai permitir às pessoas irem ao estádio, centro ou bairros de bicicleta.”

AEROPORTO – Para melhorar o acesso ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, o projeto sugere investimentos de R$ 12 milhões na Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), e R$ 20 milhões na Avenida Marechal Floriano Peixoto. As principais obras são viadutos nos cruzamentos com a Rua Coronel Francisco H. dos Santos e Henrique Mehl, além da duplicação do viaduto da Marechal Floriano Peixoto.

No entorno da Arena da Baixada, a Fifa exige que dois raios (de 750 metros e 2.000 metros) ao redor do estádio utilizado sejam adaptados. Para isso deverão ser investidos R$ 60 milhões em pavimentações, ciclovias, paisagismo, calçadas e correções geométricas das ruas.

Mais 60 milhões serão investidos em um sistema integrado de mobilidade (SIM), para implantar o monitoramento por câmera e sensores do tráfego em terminais e vias urbanas. Também serão colocados painéis informativos, nas entradas da cidade.

Na Avenida Visconde de Guarapuava, R$ 6 milhões servirão para construir a maior ciclovia da cidade, que passará dos dois lados da rua e mais R$ 5milhões serão gastos na Avenida Cândido de Abreu, com uma linha de Ligeirão do Museu Oscar Niemeyer ao Aeroporto. Por fim, R$ 5 milhões serão destinados a melhorar o acesso à Rodoviária.

Fonte: Agência Estadual de Notícias



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