5 dez 2008 - 9h38

Ricardo Pinto na torcida pelo Furacão

Um dos maiores ídolos da nação atleticana e que encarnou a mística que "a camisa rubro-negra, só se veste por amor", Ricardo Pinto mandou o seu recado aos jogadores que enfrentarão o Flamengo neste domingo, no jogo decisivo na Arena da Baixada. De 1995 até 1997, o goleiro foi uma das maiores unanimidades da história do Atlético e um dos símbolos do acesso à primeira divisão e da bela campanha na Série A no ano seguinte.

“Todo esse clima logo me lembra paixão e agradecimento, eu pelo menos penso assim. No domingo, os jogadores precisam ter a consciência de que quando entrarem em campo vai ter um monte de gente não exatamente preocupada com essa situação de ficar ou não na primeira divisão, mas eles têm que considerar que eles estão dentro de um lugar sagrado vestindo um manto que, para muitos como eu, é muito importante. Tem que olhar lá para cima, para a torcida e fazer aquilo que precisa ser feito. Ouvir e sentir todo esse clima que está vindo de cima e colocar em prática, mantendo o Atlético no lugar em que jamais deve sair”, afirmou o goleiro, que vestiu a camisa rubro-negra com a verdade raça atleticana.

Ricardo Pinto também falou sobre o momento delicado e como trabalha isso em sua carreira como treinador. “É uma situação delicada daquelas de matar ou morrer. Domingo é matar ou matar! Nesses momentos me lembro de uma história, de um general espanhol chamado Cortez, que levou seu grupo de soldados para uma batalha decisiva e, quando chegaram na ilha, os subordinados lhe perguntaram o que deviam fazer com os navios, se poderiam queimá-los, porque não tinham como sair dali. E ele disse: ‘daqui só saímos com a vitória ou a morte, não tem mais volta’. Então no domingo vai ser assim, óbvio que todos sairão vivos, mas que seja com a vitória numa grande batalha maravilhosa”, finalizou o ídolo em entrevista exclusiva à Furacao.com.



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