Nome não é nada?
Rafael Lemos afirma em sua coluna que uma parcela da torcida atleticana está zombando de Jorge Preá por causa de seu nome inusitado. Isso não é verdade. A torcida do Atlético notabiliza-se pelo enorme respeito que demonstra inclusive a seus adversários. Jamais iríamos zombar de alguém apenas em razão de seu nome. O que aconteceu nesse episódio foi a veiculação de várias expressões de desagrado à primeira manifestação do que talvez venha a ser a política de contratações de nossa nova diretoria. Infelizmente, para Jorge Preá, ele foi envolvido em algo que não lhe dizia respeito e acabou pagando por isso. A torcida do Atlético, depois de ter comido o pão que o diabo amassou nos últimos anos do império petralhiano, nutria a expectativa de que o novo diretor cumprisse a risca sua principal promessa de campanha, qual seja, priorizar a formação de um grande time de futebol, valorizando a qualidade em detrimento da quantidade. Entretanto, enquanto todos os demais times do Brasil vão se arrumando, nossa diretoria, na contramão do que prometeu, traz como primeiro reforço um jogador desconhecido, uma mera promessa de investidor. Quando se fez chacotas com o nome de Jorge Preá, o alvo não era o jogador, embora algumas farpas tenham ricocheteado sobre ele. O alvo era nossa diretoria. E, por amor ao nosso Atlético, não podemos baixar a vigilância sobre quem está na direção. Esperamos que Jorge Preá venha a se constituir um grande jogador. Torcemos por ele. Porém também exigimos de nossa diretoria a contratação de jogadores que não sejam apenas promessas, mas estejam a altura do que somos e pretendemos ser… Acho que é isso, Rafael.