Nem tanto ao céu nem tanto à terra
Infelizmente não deu pra ganhar a Copinha, mas o que valeu foram as revelações, principalmente o excelente zagueiro Manoel, o goleirão Santos, os meias Fransérgio e Willian, Denis (jogou muito a final), o Raul (ficou um pouco abaixo) e os atacantes Eduardo Salles (o novo Paulo Rink), Patrick e Marcelo.
Quanto ao jogo de Paranaguá, acho que não foi tão ruim assim, e olha que eu sou um pessimista de plantão. Tirando o péssimo Antonio Carlos (sim, esse mesmo), deveria ter ido junto com o Danilo e o débil lateral Alberto; o resto do time fez para o gasto, afinal, Campeonato Paranaense é isso, pro gasto tá bom. O Júlio dos Santos é lento? Quem disse que todo mundo precisa correr? Quem corre é a bola; o cara erra muito pouco passe e cansou no fim. Falta alguém aproximar do Júlio, um armador. O Ferreira deu pro gasto mas acho que o Marcinho é melhor e será a solução.
Aliás, eu não entendo porque o tal Rafael Moura é tão criticado e volto a dizer: eu sou muito chato. O cara faz gol em todos os jogos, gols decisivos, sempre. Centroavante tem que fazer gol, acertar passes fazer um pivô de vez em quando, mas o principal é meter pra dentro e isso o cara faz. Craques com a 9 foram poucos, não existem. Eu lembro que pegavam no pé do Kleber, é mole? O Pedro Oldoni sim, é perna de pau, mas o tal Rafael Moura é raçudo, decide os jogos em nosso favor. Dá um tempo…
Dá-lhe Furacão.