"O problema não foi financeiro", diz Malucelli sobre Claiton
O presidente Marcos Malucelli assegurou que a negociação do volante Claiton, do Consadole Sapporo, emperrou por motivos alheios à vontade do Atlético. O dirigente declarou à Rádio CBN que o problema não foi financeiro.
Perguntado pelo âncora Carlos Kleina se um aumento no valor da proposta feito pelo Atlético poderia convencer os japoneses, Malucelli respondeu da seguinte maneira: "Que bom que isso fosse verdade. Nós aumentaríamos tranquilamente em 30, 35, 40 mil dólares e traríamos o Claiton. Não iríamos deixar de trazer o Claiton por causa dessa importância. Não seriam 20, 30 mil dólares que nos impediriam de trazer o Claiton. Isso seria muito insignificante em função da importância que ele teria e também se comparado ao que nós pagaríamos a ele em dois anos de contrato. Então, isso seria diluído nesses dois anos. Isso não seria motivo para deixarmos de trazê-lo. Tomara fosse essa a dificuldade, nós já teríamos eliminado essa dificuldade em questão de minutos. O problema é que os japoneses agora não querem liberar por causa dessa justificativa que está expressa no fax".
No referido fax, o Consadole Sapporo afirma que a não liberação de Claiton se deve ao fato de que o clube não teria tempo hábil para contratar um outro jogador para a mesma posição. "Isso me estranha porque eles tiveram tempo hábil para contratar um jogador do nível do Claiton e nós mesmos oferecemos uma lista de quatro jogadores para que eles escolhessem um para cumprir o restante do contrato com eles e eles não quiseram", disse Malucelli, revelando que, além de Ticão e Roberto, o Atlético também ofereceu o lateral-esquerda Michel e o atacante Geílson.
Agora, o presidente rubro-negro deposita esperança em uma negociação pessoal a ser conduzida por Claiton. O jogador deverá voltar ao Japão nos próximos dias e falará pessoalmente com os dirigentes para tentar sua liberação. O retorno de Claiton poderá ocorrer no meio do ano.