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11 fev 2009 - 23h13

Miss Simpatia

Desta vez deixo de lado a corneta e me alinho aos polianas, aparentados dos “baba-ovos”, pra falar de um assunto que incomoda e inclusive representa um contra-senso na retórica mercadológica da diretoria anterior. É a imagem de antipatia que o Furacão cultivou após o título brasileiro de 2001 (minha opinião).

Vários fatores contribuíram para a construção desta imagem negativa frente ao público futebolístico nacional. As confusões do MCP com a CBF, Clube dos 13 e times que visitaram a Arena, apesar de que o objetivo quase sempre era de fazer valer direitos de nosso time. O palhaço de dublê de comentarista, rei do jabá, de terceira categoria e que não para em nenhuma emissora de TV, teve sua contribuição também. As brigas judiciais com atletas que se afastaram do Atlético (Dagoberto, Aloísio, Marcos Aurélio, Jancarlos e outros menos votados), invariavelmente perdidas, com repercussão na imprensa nacional. Recentemente as escaramuças com as emissoras de rádio, a proibição do trabalho da imprensa no CT e das entrevistas com os jogadores, acabaram por unir carneiros, cordeiros e outros bichos orelhudos na mesma crítica às nossas cores.

Puxando um pouco a minha tíbia memória, lembro do controle draconiano dos fiscais de público na Arena. Bastava parar um instante na escadaria pra procurar algum conhecido, que lá vinha a abordagem truculenta. A frustração/humilhação da final da Libertadores no Beira-rio contra o freguês São Paulo e a passagem do infame conquistador alemão Matthäus (até hoje muito mal explicada) também serviram para atrair negativamente holofotes e sombras sobre a imagem que o MCP queria construir.

Esta semana, conheci os presidentes Malucelli e Geara, além dos diretores Roberto Karam e Edílson Thiele. Pessoas de trato fino, gentis e educadas, que sabem se expressar e ouvir os interlocutores. São uma esperança para a estratégia de marketing e imagem do nosso rubro-negro. Tomara eles confirmem esta primeira impressão. Boa sorte.

Já ia me esquecendo. A gente costuma assistir muito a imprensa paulista e carioca que domina os meios de comunicação. Acaba com a impressão de que eles estão montando uns timões lá pelas beiradas da baía de Guanabara. No Brasileirão a gente acaba constatando que não é bem assim. São timinhos bem normais, quando não medíocres.



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