Amanhã fará três meses da derradeira partida que nos manteve, de fato, no lugar onde merecemos, a elite.

Além da euforia de termos alcançado o nosso objetivo, muito se falou a respeito da reformulação do elenco e de reforços no setor onde possuíamos a maior deficiência crônica, o ataque.

Iniciamos 2009 com escopo de vermos uma equipe competitiva, determinada e entrosada. Vimos a base ser mantida e o discurso do elenco ser reforçado.

Os reforços foram anunciados, integrados à equipe, tiveram as suas devidas oportunidades. Pois bem, acho salutar agora refletirmos acerca dessas peças.

Marcinho é excelente atleta, diferenciado, que veio realmente corroborar com o Atlético. Suas características fogem um pouco do que está sendo abordado aqui. Não obstante, seu dinamismo e histórico o permite ser utilizado mais avançado.

Jorge Preá foi uma moeda de troca empurrada goela abaixo ao Atlético. Teve algumas oportunidades, não menos que outros atletas e não mostrou sinais de merecer um posto no ataque do Furacão.

Lima, velho conhecido. Continua com o mesmo estilo de jogo. Esporadicamente nos surpreenderá, com gols mandraques e ‘sem querer querendo’.

Enfim, nos restou o ataque do ano passado, que está colhendo alguns frutos e não está dando tantos ‘ataques’ em nós torcedores como no ano passado. Mas não é o suficiente.

Fico pensando nos nossos sistemas ofensivos de outrora, aquela magia que encantava torcedores e adversários, que fazia o Furacão ser temido… hoje somos ‘somente’ respeitados.

Que esse ‘novo’ discurso de reforços para o campeonato brasileiro, não seja somente um eufemismo para que tragam sucatas futebolísticas ou pseudo grandes revelações de outros clubes.

Ao Atlético resta duas alternativas: valorizar o que temos ou reforçar decentemente.