Dos confins do inferno
Eis que, dos confins do inferno, reaparece Petraglia. Pensei que depois de quase nos colocar na segundona, nunca mais iria ter o desprazer de ver esse nome no noticiário. E aparece com um e-mail aos conselheiros, querendo voltar a manipular o clube.
Pelo que vi neste e-mail, ele quer ‘discutir vários assuntos’. Logo ele, que quando estava no comando, nunca quis discutir com ninguém, e quando alguém fazia uma pergunta qualquer, como quando um sócio perguntou sobre as cadeiras que Mauro Holzmann tem na Arena, ao invés da resposta, o sócio ganhou a expulsão da sala acompanhado por seguranças.
Neste e-mail, entre tantos absurdos, Petraglia diz que a manutenção de Geninho foi maléfica ao Atlético. Como se a demissão de Ney Franco e as contratações de Bob Fernandes e Mário Sérgio feitas por ele, tenham sido benéficas.
Completa dizendo que a convocação de Karam e Thiele são retrocesso ao clube. Será que ele ainda acha que foi um progresso a fortuna que ele gastou com Mauro Holzmann e o cientista Antônio Carlos Gomes?
Hoje não temos patrocínio, até ano passado não tínhamos categorias de base e nosso departamento médico vivia cheio, isto sim foi dinheiro jogado fora.
Só espero que os conselheiros lembrem de tudo que Petraglia nos fez até hoje. Alguns falam sobre o CT e o estádio, mas esses foram feitos com nossos recursos, vindo da venda ao Estado do Parque Aquático, que inclusive, nunca mais teve enchentes na região depois daquela negociação, além de alguns de nossos jogadores. Se alguns acham que Petraglia tirou dinheiro do bolso para pôr no Atlético, só nas negociações das cadeiras da Baixada, compradas junto a empresa de seu filho, por um valor 115% acima do valor de mercado, já ficamos ‘quites’.
Quero muito que Petraglia consiga os 2/3 das assinaturas para marcar a reunião que ele quer, afinal o novo Atlético é democrático, mas que os conselheiros não esqueçam de alguns episódios que nos fizeram passar vergonha, como o título de time mais antipático do Brasil; a falsificação de assinatura no contrato do Aloísio; as vias de fato com Michel Bastos e Dagoberto; a humilhação que fizeram passar o Rodrigo Souto; o inexplicado afastamento de Fahel; a briga com a imprensa; o distanciamento da torcida quanto a notícias do clube; os mais de 150 jogadores que já tivemos no BID, e que muitos deles nem conhecem Curitiba; o episódio da ‘falácia’; o caso do troféu não entregue; a parceria com PSTC (de quem é o PSTC?) e os jogadores vendidos e comprados por Petraglia (foi Claiton veio Fernando, foi Ferreira veio Joãozinho, foi Alex Mineiro veio Anderson Aquino e ai por diante).