Um brinde à hipocrisia
Mas bá tche! Hoje aqui reunidos, transmitiremos direto do Boteco do Zaza e como de costume, a bóia e a cerva vai ser na faixa, estamos a comemorar! Afinal foram anos buscando afastar de nosso meio, esse desafeto, onde já se viu, aquele que alguns até mesmo chamavam de Deus, aquele que cortou nosso jabá, que teve a petulância de afrontar os grandes do eixo e qualquer um que não respeitasse a camisa Rubro-Negra, violando nosso estilo colonial de ser e agora ficamos aqui onde sempre fomos tão gentis, com fama de antipáticos! Srs. uma pausa, pois acabam de adentrar ao recinto os baluartes da nossa causa, Sr. Malfaz, Cordeiro e seu papagaio de pirara, fala ai sangue bom, grande bigodóm, sentem-se Srs. ao lado de nossos colaboradores da Associação dos Empresários e Dirigentes de Futebol da Aldeia, que por todos esses anos tiveram seus interesses prejudicados por este que se achava Dono, dos representantes dos rivais que agora enfim respiram aliviados, a bruxarada da federa que tanto sofreu perdas nestes tempos e claro não poderiam faltar os parasitas do CAP aqueles que dizem ama-lo, desde que levem alguma vantagem nisso é obvio, os invejosos internos e externos, os que não tem capacidade de realizar e por isso odeiam os que fazem acontecer, pois sem eles meus caros, não teriam adiantado nossas inversões dos fatos, ter transformado o certo em errado e o errado em certo, a hipocrisia do A torcida jogar bala e copo plástico não pode, extintor e vaso sanitário, pode!, ter prejudicado aqueles que do lado dele estavam, ter desvalorizado suas apostas e seus feitos, ter dado ênfase aos poucos erros e minimizado seus grandes acertos.
Brindamos Srs. à vitória da hipocrisia, da inveja, da falácia, contra o crescimento, o arrojo de quem faz, mas não esqueçam, para que num futuro próximo, não sejamos desmascarados, não podemos relaxar, temos que fazer com que pensem que ele deixou uma herança maldita, assim todos pensarão que este é o motivo para nos desfazermos do que por ele foi construído, e transformaremos a falta de capacidade em gerir recursos visando manter e aumentar a estrutura adquirida, em política de contenção de despesas, e assim voltarmos aos poucos a nossa tranqüila vidinha provinciana onde alguém um dia teve a arrogância de querer transformar um time mediano fadado a falência, em um time grande! Isto posto meu nobre, celebremos!