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18 mar 2009 - 12h44

Sócio ausente: mais preguiça do que traição

Assim como alguns torcedores que se manifestaram no Fala, Atleticano, mantenho duas cadeiras na modalidade sócio-ausente. Uma minha e a outra de minha noiva.

Confesso que me assustei quando recebi a notícia da extinção da referida modalidade de associação. Especialmente em razão da unilateralidade do ato.

Não serei hipócrita e chamar tal ato de traição, pois o contrato que assinei não veda tal atitude por parte da diretoria.

Apenas não gostei da preguiça com a qual a diretoria quis resolver o problema dos pseudo-torcedores que burlam o sistema, fingindo morar fora de Curitiba e vão a todos os jogos para economizar míseros R$ 25,00.

Em vez de preguiçosamente acabar com a referida modalidade do plano, o CAP deveria adotar providências que impedissem a burla do sistema.

Uma delas consiste na pactuação expressa de um número mensal máximo de jogos a que o sócio teria direito de assistir. Assim, o sócio manteria “sua” cadeira e o CAP poderia vender o ingresso nos jogos em que ela não fosse usada.

Por óbvio, tal providência necessitaria de um sistema em que o sócio fosse obrigado a confirmar previamente sua presença para que o ingresso de “sua” cadeira não fosse vendido.

Outra alternativa seria a extinção do sócio ausente com a possibilidade de todos os sócios venderem o ingresso de sua cadeira em um leilão on-line, do qual somente sócios de uma outra modalidade (a ser criada após o número de sócios ultrapassar a capacidade da ARENA) mais barata e que somente dá direito a participação nesses leilões.

Com isso, parte do valor do ingresso se transformaria em bônus para o ano seguinte. A outra parte seria repassada ao CAP.

Por fim, o pseudo-torcedor que burla o sistema para economizar R$ 25,00 deveria ser expulso do quadro associativo, pagar uma multa e ser impedido de se tornar sócio por alguns anos. Quem joga contra o CAP para economizar míseros R$ 25,00 não é atleticano.

Míseros, sim.

Comparando os valores do Sócio Furacão com outros clubes, percebe-se que nosso valor está visivelmente defasado. No Inter-RS e no Grêmio os sócios da modalidade “cadeira” pagam aproximadamente R$ 100,00 ao mês. Ocorre que a nossa Arena oferece muito mais conforto, segurança e opções de consumo do que o Beira-Rio e o Olímpico.

Não há comparação possível. E por tudo isso pagamos a metade do valor dos gaúchos.

Não se enganem. Haverá, num futuro muito próximo, reajuste das mensalidades do Sócio Furacão e os números favorecem apenas a diretoria.



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